domingo, 1 de janeiro de 2017

Vereador que promoveu a maior gastança da história da Câmara Municipal quando foi presidente, quer a presidência de novo. Hoje, 1º/1/2017, os vereadores vão decidir se são contra ou a favor da gastança


                Assis Manoel Pereira (foto), homem de fala mansa e sorriso angelical, presidiu a Câmara Municipal no período de 1º /1/2005 a 31/12/2012. Neste período, por força de um movimento nacional para reduzir os gastos das câmaras municipais, o número de vereadores de São José dos Pinhais foi reduzido de 21 para 13, na gestão 2005 a 2008. Embora com 8 vereadores a menos, o gasto anual da Câmara, ao invés de reduzir elevou-se de R$ 5,5 milhões (R$ 5.560.787,16), em 31/12/2004, para 8,5 milhões (R$ 8.586.670,88), em 31/12/2008, aumento de 54,55%. Em 31/12/2004 o custo anual por vereador ficou em R$ 264.799,38 (R$ 5.560.787,16 dividido por 21). Com 8 vereadores a menos a redução nos gastos de 2005, deveria ser de R$ 2,1 milhões (R$ 2.118.395,04), mas foi de apenas R$ 500 mil (R$ 534.540,09). Em 2005 o gasto anual da Câmara foi R$ 5.026.246,26. Resultado: o custo anual por vereador pulou para R$ 386.634,32, em 31/12/2005, aumento de  46,01%. Se tivesse ocorrido a redução nos gastos dos R$ 2,1 milhões, o custo anual por vereador teria caído para R$ 223.680,86.
Na gestão de 2009 a 2012, o número de vereadores passou para 14. Embora com 7 vereadores a menos o gasto anual elevou-se de R$ 8,5 milhões (R$ 8.586.670,88), em 31/12/2008 para R$ 17,9 milhões (R$ 17.935.130,25), em 31/12/2012 e o custo anual por vereador chegou a R$ 1,28 milhão (R$ 1.281.080,73), aumento do gasto anual da Câmara de 105,88%. No período de 2005 a 2012 este aumento foi 325,45% e o custo por vereador de 331,34%. Em 1º/1/2013, com o apoio de Setim, Silvio Monteiro foi eleito presidente da Câmara. No mesmo dia o número de vereadores aumentou de 14 para 21, de novo. Com 7 vereadores a mais, Silvio herdou um adicional de R$ 8,9 milhões (R$ 8.967.565,12). Com este adicional, o gasto da Câmara em 2013 deveria ter se elevado para R$ 26,9 milhões (R$ 26.902.695,37 = R$ 17.935.130,25 + R$ 8.967.565,12), mas, segundo o jornal oficial do município, foi de R$ 23,5 milhões (R$ 23.555.177,43). Em 2014, de R$ 25.257.567,85. Só em 2015 (R$ 28.251.118,58) é que ultrapassou o valor que deveria ser gasto em 2013, sem a correção da inflação.

  Qual a explicação? O dinheiro estava sendo gasto em desvio de finalidade, desviado, ou o valor foi publicado a maior? Uma boa ação dos vereadores e vereadoras, neste início de legislatura, seria esclarecer este mistério. O repugnante é que o acusado por esta gastança foi Silvio Monteiro, que até prova em contrário, foi o presidente que economizou o dinheiro do povo, na Câmara. O acusador foi Paulinho Maradona, que apoiava Toninho.  Silvio Monteiro ainda herdou um projeto faraônico pensado por Assis. Em 2011, conseguiu do ex-prefeito Ivan Rodrigues a desapropriação de uma área para construir um novo prédio para a Câmara, um espigão de 21 andares, com o nome de anexo da Câmara. Silvio entendeu que este projeto não combina com a grave crise que o povo brasileiro enfrenta e arquivou. E Assis, se os vereadores elegê-lo presidente, hoje, o que vai fazer com este projeto? Vereador Abelino é a outra opção para a presidência. Antoniopereirajornalista.blogspot.com     01/01/2017

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