sexta-feira, 19 de junho de 2015

Como fazer política para se dar bem IV – O diretor do Hospital e Maternidade São José se diz inocente e faz ameaças (Para o Tribunal de Contas do Estado, para o juiz Juan, para o prefeito Setim e para o vereador Marcelo)


                A exemplo de todos os políticos que são denunciados por envolvimento em irregularidades, Giovani de Souza (esquerda  da foto)  se diz inocente e acusa o Tribunal de Contas do Estado (TCE) de tê-lo julgado sem que ele tivesse acesso aos documentos de defesa, deixando-o  sem opção de apresentar documentação para se defender e que mesmo informado o TCE não considerou. Assegura ainda que apresentou ao secretário estadual da Saúde da época, um plano de trabalho para usar os recursos que estavam no Hospital, o qual foi aprovado, e quando saiu sobraram mais de 80 mil reais. Por esta razão me acusa de ter divulgado informações inverídicas e pejorativas, mas se coloca a disposição para prestar todos esclarecimentos. Observa, porém, que se eu não quiser entender ou compreender entrará com uma denúncia de difamação junto ao Poder Judiciário. Alega ainda de eu ter difamado uma autoridade judicial, no caso o juiz Juan e adverte para ser prudente sob pena de ter de responder judicialmente. Finalizando, reforça mais uma vez, que não é sua intenção me processar e espera que eu queira o campo do diálogo para encerrar o assunto, o que posso fazer procurando-o no Hospital.
Todavia, entendo que o diálogo é desnecessário. Basta que o Tribunal de Contas admita que se equivocou; que o juiz Juan forneça a documentação que fundamentou a absolvição de Giovani, a qual não se tem acesso no sistema; que o prefeito Setim explique porque mudou de opinião, desrespeitando a Lei da Ficha Limpa e que o vereador Marcelo esclareça porque a referida lei, de sua autoria, não consegue ser  aplicada. É opotuno que o juiz Juan informe o andamento da Ação Popular 580/1999 que há mais de 15 anos encontra-se no Fórum da cidade, a qual o Ministério Público já se manifestou pela condenação do réu, mas que está parada em suas  mãos. Se julgada pela condenação e os valores corrigidos pelas taxas de juros do Judiciário, ela  injetaria alguns trilhões de reais nos cofres do município, facilitando enormemente o trabalho do secretário das Finanças, Pedro Setenareski, que quer aumentar a arrecadação, cobrando quem deve para a prefeitura. Estas informações, que darei publicidade, sem dúvidas apontarão quem deve ser processado. Em razão disto estou encaminhando este expediente para o Tribunal de Contas, para o juiz Juan, para o prefeito Setim e para o vereador Marcelo, para se manifestarem a respeito.
IMPUNIDADE, A DURA TAREFA DE COMBATER – A seguir a íntegra da mensagem intimidadora de Giovani de Souza, postada no meu facebook, em 11/6. Ela é um exemplo concreto do quanto é difícil combater a impunidade, um câncer enraizado no coração do Poder Judiciário que tanto mal causa ao Brasil e ao povo brasileiro. A impunidade é a maior causa da corrupção, porque todas as denúncias que chegam à Justiça são arquivas e os que são presos, entram por uma porta da cadeia e sem por outra. Este câncer a sociedade brasileira precisa lutar tenazmente para  banir da vida nacional. Há anos venho doando a minha vida a esta causa, entre outras, sem recurso, ajudado apenas pela minha família e por pessoas generosas que fazem doações na minha conta nº 75.065-4, agência 0982-2, Banco do Brasil. Junte-se a mim nesta luta de vida ou morte. Antonio Pereira dos Santos (19/6/2015)

SrAntonio, bom dia! Vi novamente que o Sr. procura difamar minha pessoa via meios de comunicação, e dessa vez também uma autoridade judicial, o que entendo que ele não vai gostar nada da afirmativa que o sr. faz quanto a decisão dele, pois é inverídica e pejorativa. Informo que nem conheço pessoalmente o Dr Juiz Juan, pois foi minha advogada que entrou com ação de defesa. Gostaria de me colocar a sua disposição para apresentar documentos e esclarecimentos quanto aos fatos que o Sr desconhece de 2008. Primeiramente não fui Diretor do Hospital em 2008, fui secretário da saúde e o Poder Judiciário me colocou como interventor judicial do Hospital filantrópico na época, e não ganhei nada por isso, só o poder de interventor, sendo que as decisões administrativas eram tomadas por uma gerência hospitalar e administrativa que não era eu. Outras informações que sr desconhece, que o convênio foi feito pelo interventor anterior em 2007, e assumi a intervenção no último mês do convênio em 2008, e nesse momento apresentei ao então secretário de estado da saúde um plano de trabalho para o recurso que estava no hospital e foi autorizado o plano de trabalho, e mesmo assim não foi usado totalmente o recursos, ficando em conta até depois de minha saída mais de 80 mil reais. O que inviabilizou minha defesa foi encerrar minha gestão em 2008, e em 2009 não tive acesso aos documentos de defesa, então fui julgado sem ter opção de apresentar documentação e isso foi informado ao TCE que não considerou. Inclusive o Estado do Paraná que era o gestor do contrato não foi citado e ficou mais de 200 dias sem adotar procedimentos, e isso tudo o Poder Judiciário restaurou em minha defesa, que até então não tinha sido considerado. Quando o Sr cita o Juiz de direito como se estivesse me favorecendo gostaria que fosse mais prudente, pois terá que responder judicialmente por isso e inclusive se não quiser entender ou compreender com relação a minha pessoa também estarei entrando com uma denúncia de difamação junto ao poder judiciário quanto as suas alegações e afirmações infundadas... Me coloco a sua disposição se quiser mediar e conversar antes de uma decisão de buscar a justiça como mediadora. Posso apresenta todos os documentos que da um CD cheio, que comprova que todos os meus atos como interventor foram em prol das melhorias do hospital, e ficou em conta mais de 80 mil reais desse convênio e o restante comprovado em uso no hospital. E reforço, não respondia como administrador do hospital, e sim, interventor, o que é bem diferente e o sr desconhece. Isso tudo que o sr informa nos meios de comunicação não é uma verdade, então passível de ação junto a justiça de reparação e indenização, tanto de minha parte quanto do Sr Juiz de Direito. Se o sr quiser vir ao hospital conversar comigo estou a sua disposição para apresentar documentos que comprovam o que estou lhe dizendo, ou minha advogada Dra Nara estará entrando com uma ação indenizatória e reparadora quanto as suas informações inverídicas e difamadoras. Não é minha intenção, mas espero que o sr. queira o campo do diálogo para encerrar esse assunto. Abraço Giovani