Foi o que se ouviu da Vereadora Fátima de Paula (foto) e dos vereadores(a) que se solidarizaram com ela, na Sessão da Câmara Municipal, da última quinta feira, 21/2. O dramático desabafo, em que a Vereadora disse, literalmente, que São José dos Pinhais está morrendo e chegou a desejar pêsames à cidade , foi motivado pelo abandono e deterioração das ruas e estradas rurais do município.
Contou
que as crianças estão chegando sujas na escola, porque os carros que caem nos
buracos lançam lama nelas, mas que não é só porque o seu carro quebra nos
buracos e os buracos sujam as crianças, mas pelo risco de acidentes fatais.
Criticou a Operação Tapa Buracos, que só passa de oito em oito meses, que só
tapa os buracos grandes e que o serviço não dura mais que quinze dias.
Em
sua fala, o Vereador Alex Purkote (foto), o qual dias atrás contou de uma rua,
cuja travessia só se for com o carro nas costas, parabenizou a Vereadora Fátima
e confirmou que todas as ruas estão cheias de buracos, observando, que a última
vez que a Operação Tapa Buraco passou na sua localidade, foi há um ano e meio e
que por cinco meses a Operação ficou sem equipes, o que merece uma rigorosa
investigação.
A Vereadora Nina Singer (foto) relatou que 80% do território do Município está no Meio Rural e que lá as estradas não dão mais para transitar. Que não sabe mais o que fazer, que não tem mais o que responder para a população, que as coisas andam muito devagar e que já é muito tarde.
Depois
de parabenizar a Vereadora Fátima, o Vereador Carlos Machado (foto) disse que a
população está jogando a culpa nos vereadores, mas que eles não têm culpa se a
Secretaria de Obras não funciona. E no seu estilo de cobrar, perguntou: o que
está acontecendo Prefeito Toninho? Vossa Excelência tem que mudar o jeito de
trabalhar.
Por
último, falou o Vereador Abilio Alves (foto), que segundo ele, isto está
acontecendo por orgulho de admitir que errou. Por conta deste orgulho, a cidade
está morrendo. E mandou um recado para o Prefeito: que deixe de continuar
sonhando com a Pedra Fundamental do Hospital, o qual o Município não tem como
mantê-lo e querendo reabrir a UPA Rui Barbosa, depois do estrago que fez.