segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Falta de pulso mergulha São José dos Pinhais no caos

  

                Como temia o ex-prefeito Luiz Carlos Setim, Toninho não está tendo pulso para administrar a Prefeitura. Com seus vinte anos de experiência em gestão pública, vividos muito próximo de Toninho, o ex-prefeito conhece em detalhes o perfil do seu ex-vice, o qual nesses vinte anos não administrou nada e a julgar pelas reuniões que promoveu para debater a situação financeira do Município e pela peregrinação que fez para conhecer os problemas da Saúde e as demandas da população, Toninho nunca se interessou pela Administração do Município. Afinal, ele era vice e tinha a obrigação de conhecer.   
É comum ouvir na Prefeitura que Toninho não administra. É administrado pelos Secretários. Como a maioria deles é acusada de não gostar de trabalhar, a Administração de Toninho virou um caso de calamidade pública, uma crise administrativa sem precedente na História do Município, que acabou explodindo na Câmara Municipal, mais precisamente, no lombo dos vereadores, os quais estão tendo de se explicar com a população, denunciar e responsabilizar o Executivo, uma vez que a eles só cabe fiscalizar. Está sobrando para os secretários, acusados de não fazer nada. Confira:
A primeira a se manifestar foi Fátima de Paula, na sessão da última terça feira, 16/10. Solidarizaram-se com ela os vereadores Alex Purkote e Abilio Alves, este o que mais doou dinheiro para a campanha de Toninho (R$ 6.448,50). Portanto, quem mais deve chamá-lo à responsabilidade, além de estar sendo pago pela população para fiscalizar à sua administração. Na sessão de quinta feira, 18/10, foi a vez do vereador Luiz Paulo (foto), também da base de apoio do Prefeito e doador da sua campanha (R$ 2.148.50), se manifestar a respeito, definindo a situação do Município, como um caso de calamidade pública. 
Para justificar sua fala, exibiu um vídeo, em meio a um temporal, cercado por muito lixo e entre carros se arrebentando em crateras. Num barulho ensurdecedor, Luiz Paulo pediu ao Prefeito Toninho para ter dó da população. Depois desse apelo dramático de Luiz Paulo, foi a vez da vereadora Mari Temperasso (foto), também da base de apoio a Toninho e doadora  da sua campanha (R$ 1.118,OO), pedir socorro. Contou que na Borda do Campo os assaltantes estão fazendo arrastão para roubarem residências e falou do drama das pessoas que têm suas casas devassadas. Estão aterrorizando a população. 

Carlos Machado (foto),  da base de apoio do Toninho e doador da sua campanha  (R$ 2.461,00), disse que ouviu atentamente a fala dos colegas e qualificou o momento que o Município vive de “vergonha nacional”. Culpou os secretários, acusando-os “de não levantarem a bunda da cadeira pra nada”. Edson Dangui (foto), o qual doou para a campanha de Toninho R$ 2.090,50 também se manifestou, mas, para se defender e defender o Prefeito. Disse que foi chamado para conhecer a situação das estradas do Castelhano, culpou a chuva e a qualidade do saibro e explicou que não consegue atender todo o município.













Vale apena lembrar – Na primeira reunião, um dia após ter tomado posse, com a equipe de finanças e orçamento, para discutir a situação financeira do município, Toninho disse “que cada um dos secretários teria de agir com muita responsabilidade, pois se errasse o cidadão ia pagar caro”. A ordem foi dada, mas os Secretários não atenderam.

Por último, falou o nobre vereador, Professor Abelino, também doador da campanha de Toninho (R$ 1.955,50). Observou que pelo Art. 58, da Lei Orgânica de São José dos Pinhais, o Vice-Prefeito tem o dever de promover o bem geral dos munícipes e disse que Thiago Buhrer não pode ficar escondid

No meio do caos, uma saojoseense feliz com seus próprios méritos!

                           (Minha filha Carolina Pereira dos Santos)     


quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Vereadora da base de apoio do Prefeito Toninho fala do abandono que se encontra São José dos Pinhais




                Na sessão da última terça feira, 16/10, a vereadora Fátima de Paula (foto) foi à Tribuna para falar do péssimo estado de conservação das ruas e estradas do Município. Segundo ela, a cidade inteira está em estado de abandono. As ruas são a parte visível, mas não é só a Secretaria de Obras que não funciona, são várias. Demonstrando indignação e uma certa frustração com Toninho, disse que a população já sofreu demais, não merece um tapa de lama na cara e que não foi esta a cidade que Toninho prometeu, quando ela decidiu apoiá-lo e  doar dinheiro para sua campanha. Fátima doou R$ 1.183,00, segundo lista de doações do TSE.
                Endossou sua fala, o Vereador Alex Purkote, também da base de apoio de Toninho e doador da sua campanha. Disse que dá vergonha de ser vereador de São José dos Pinhais e aproveitou para destilar seu veneno sobre a Secretária de Educação, Ema Karam, segundo ele, uma péssima Secretaria, a qual, por sinal, tem sido muito criticada, ultimamente, na Câmara. No mesmo discurso, falou Abílio Alves, começando pela nomeação do novo Secretário de Obras Marcos Setim, levantando suspeita de ter havido  uma negociação. Caso Marcos não fosse eleito, Toninho lhe daria o cargo de Secretário de Obras.
                Faltando pulso – Abílio falou também da Saúde, que o nobre vereador, Professor Abelino, tanto tem criticado, mas não tem sido ouvido pela maioria dos vereadores. Disse que no  Afonso Pena está calamitosa. Criticou, ainda, o Secretário da Agricultura, o qual não aparece no trabalho, deixando muito claro que a população não pode pagar esta conta. Toninho não está tendo pulso para administrar o município, conforme temia o ex-Prefeito Setim, com vinte anos de vida pública. Indagado, em 2016, num jantar em comemoração  ao dia do corretor de imóveis, se Toninho seria candidato, respondeu:
                Ele quer, mas você acha que tem condições de administrar o município?

domingo, 14 de outubro de 2018

Bolsonaro, a onda que varreu os cenários políticos nesta eleição




                 Prometer apoio a Jair Bolsonaro foi a principal proposta que garantiu a vitória para candidatos a governadores, deputados e senadores, nesta eleição. Francischini, o ideólogo do Camburão, não apresentou nenhuma proposta e não pediu voto pra ele. Apenas, pediu para votar no 17 e elegeu-se com a maior votação da História do Estado (427.627 votos). Além de se eleger, eleger seu filho deputado federal, ainda, carregou mais sete candidatos, fazendo do PSL o partido com a maior bancada na Assembleia Legislativa. Oriovisto que não tinha sido nada na política, foi o candidato a Senador mais votado, desbancando Requião. Ratinho que oscilava entre 35% e 45% e era mostrado caindo nas pesquisas, foi eleito com 60% dos votos válidos. Agora diz que vai retribuir, apoiando Bolsonaro.
                Álvaro Dias fez menos votos que candidato a deputado estadual. Os que querem assassinar esse País que o façam, descarregou. Osmar, seu irmão, desistiu e a Requião que liderava as pesquisas, só restou o consolo:  seus antigos adversários terão residência paga pelo Estado lá em Pinhais, segundo disparou pelo Twitter. A caminho de uma cirurgia, antes de ser anestesiado, fez um apelo pela concórdia e fraternidade: “liberalismo bárbaro, não”.  Marina Silva que pontuava na segunda colocação, com 19%, definhou para 1%. Alckmin que insistiu em bater em Bolsonaro, causou o vexame do PSDB nas urnas, acusam os Tucanos. Cida Borghetti, que colocou o Estado a serviço da sua campanha e com centenas de jornais tentando induzir o eleitor a votar nela, não passou de 15%.
                A Globo que sonhava encurralá-lo teve de emitir notas e mais notas para se defender dos ataques de Bolsonaro e os escalados para enquadrá-lo, Willian Bonner e Renata Vasconcelos, saíram de cabeça inchada. O tempo no horário eleitoral de rádio e televisão e os financiamentos de campanha viraram mito. Geraldo Alckmin teve o maior tempo de televisão e Bolsonaro alguns segundos. O resultado de um e outro, mostra que o tempo não foi a diferença, nesta eleição. O Partido Novo se recusou a usar dinheiro do Fundo Partidário e não permitiu que seus candidatos usassem dinheiro público. Elegeu oito deputados federais e deve eleger o governador de Minas, um dos maiores colégios eleitorais do Brasil, sem nunca ter participado de uma eleição.
                Em São José dos Pinhais, os vereadores. Professor Marcelo e Professor Abelino, sem dinheiro, sem tempo no rádio e na televisão, sem campanha nas ruas e sem espaço nos jornais, somados, superaram o candidato da máquina, apoiado pelo Prefeito Toninho, Marcos Setim, que esteve em evidência a campanha toda, nos jornais pagos pela Prefeitura, cobriu as ruas do município de bandeirolas e inundou as casas dos eleitores de folhetos eleitorais. Marcelo teve uma votação próxima de Marcos.
                A seguir o que Fábio Campana escreveu sobre o perfil do candidato Bolsonaro, no jornal Indústria&Comércio, edição Nº 10.139, de 9/10.
                Na República, um candidato de discurso moralista, de fundamentalismo religioso e eivado de preconceitos no campo dos costumes, faz sucesso na amplíssima maioria silenciosa que se entusiasma com a ideia de restaurar a ordem e as regras morais para encerrar de vez a crise econômica e os seus nefastos efeitos colaterais. A esquerda, depois do lulismo, perdeu o direito de posar como se tivesse superioridade moral ou capacidade para governar o país.

  Sobre esse discurso moralista, vale apena ler o que escreveu João Aloysio Ramos, Diretor do jornal A Gazeta Metropolitana, na Tribuna dos Mananciais, edição Nº 488, de 4/10.    


  

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Deslumbrado com repasses milionários, Greca endeusa Cida Borghetti, uma falsa moralista que colocou o Estado a serviço da sua campanha






                Atropelando a Constituição, a legislação eleitoral e ignorando o apelo da Procuradora Geral da República, Dra. Raquel Dodge,que pede para os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se preocuparem em cumprir as regras que garantem o equilíbrio entre os concorrentes nas eleições e, sobretudo, assegurarem a devida punição àqueles que insistirem em desrespeitar as regras do jogo e, para que promotores e procuradores designados para atuarem nas eleições de 2018, sejam fiscais atentos  às regras e aos limites assentados na legislação, Cida Borghetti, desde que assumiu o Governo do Estado, em 6/4 tem se dedicado, exclusivamente, a sua campanha.
                Com a caneta e um orçamento bilionário para gastar, Cida visitou, por uma ou mais vezes, cada um dos 399 municípios, distribuiu bilhões de reais para os prefeitos em troca de apoio e mobilizou centenas de jornais espalhados pelo Estado, para promover sua imagem, construir sua candidatura, utilizando truques de pesquisas para induzirem os eleitores acreditarem que ela será vitoriosa e desconstruírem a candidatura dos adversários, tudo bancado pelos cofres do Estado. Com o Estado colocado a serviço de seus interesses políticos, Cida conquistou o apoio do maior bloco de partidos, de prefeitos, de deputados e de lideranças em todo o Estado.
                Em que pese todos estes apoios, mais o apoio do Prefeito Rafael Greca, “o garoto propagando mais caro do Brasil”, que tenta confundir campanha com capacidade de trabalho, no horário político gratuito, e dela querer, a todo custo, que os paranaenses acreditem que não compactua com a corrupção, Cida não decolou nas pesquisas, como era o seu objetivo e pelo qual demonstrou “uma capacidade incrível para o trabalho”, segundo Greca, seu principal cabo eleitoral. A vida pública de Ricardo Barros, seu esposo, e de Silvio Barros, seu cunhado, estaria deixando o eleitor temerário, que a elegendo Governadora, estará colocando a raposa para cuidar do galinheiro?



                Divulgação de uma reunião com os secretários, em 9/4, três dias após ter assumido o Governo, marca o início da campanha para torná-la conhecida em todo o Estado, três meses antes da data estabelecida pela Justiça Eleitoral. A partir desta data, Cida passou a visitar os municípios, com ampla divulgação pela mídia paga pelas agências de publicidade contratadas pelo Estado. Enquanto que para a maioria dos demais postulantes, tornar-se conhecido, era uma missão impossível, para Cida virou um lazer de luxo bancado com dinheiro público.


                Mesmo sendo Deputado Federal e sobrinho do Senador Roberto Requião, João Arruda fala do desafio de se tornar conhecido e, da Cida, a qual em pouco tempo, com a força da “máquina”, tinha massificado sua campanha e conseguido o apoio, principalmente, de prefeitos e de lideranças políticas do interior.


  
        Em 25/5, o jornal Impacto Paraná, edição 1.120, pago pelas agências de publicidade para promover a imagem de Cida, construir sua candidatura e desconstruir a dos adversários, fala desta campanha que João Arruda citou. Na manchete de capa, o jornal confirma que Cida começou a campanha desde que assumiu o governo e deu posse ao secretariado, buscando o diálogo com os prefeitos, deputados, percorrendo o Estado, em constantes viagens e levando recursos para todos os municípios. Na página 15 diz que o nome de Cida já havia sido plantado entre os 399 prefeitos e que, pesquisas próprias, já acusavam uma subida na pontuação em mais de 30%, que até hoje não foi alcançado. O jornal queria induzir o eleitor a votar nela,acreditando que venceria a eleição.






           Na mesma edição (1120), o jornal começou a descontruir as candidaturas dos adversários. Falou do discurso duro de Pedro Lupion contra Ratinho, chamando de hipócrita e de Osmar Dias, o qual só podia apostar nele mesmo para garantir sua candidatura, com o objetivo de desanimar seus apoiadores e segue desconstruindo sua candidatura até ele desistir.







Edição 1128,de 20/07
                Na mesma edição (1128, página 16), o jornal apresentou o Balanço do Governo dos 100 dias de Cida. Segundo este balanço, os recursos que Cida levou para os 399 municípios, totalizaram R$ 5 bilhões. Literalmente, ela comprou o apoio dos prefeitos que hoje apoiam sua candidatura, especialmente o apoio do Prefeito Rafael Greca, o que levou a maior fatia, quase meio bilhão de reais (R$ 196.800.000,00 em transferências e mais R$ 200.763.788,56 em antecipação de ICMS).
                Por esta razão é que Greca está toda hora na televisão falando da “capacidade incrível de trabalho de Cida”, sem explicar que esta capacidade é para o interesse dela; que tem “um coração generoso, não esclarecendo que esta generosidade é para comprar o apoio dos prefeitos, pois uma senhora que foi mostrada em um dos telejornais da RPC, há meses lutando por uma cirurgia, até agora Cida não fez nada.
                É por esta razão também, que a Prefeitura de Curitiba tem pago o jornal, neste período de campanha, para ele, agora, desconstruir a candidatura de Ratinho, mostrando na capa da edição 1132, de 20/8, que o adversário cai e ela cresce nas pesquisas. Uma vergonha!




                                                              Edição 1133, 24/08



           Em 28/9, edição 1138, o dono do jornal Impacto, Luiz Fernando Fedeger fala da sua decepção com Beto Richa, o qual Fedeger sempre promoveu, do custo para manter a imagem de Beto e de sua administração e do tratamento desigual do setor de comunicação do governo, uns recebendo grandes verbas e outros um tico tico, entre eles, o Impacto, prova inquestionável que os agentes políticos, de todas as esferas, gastam bilhões todos os anos com promoção pessoal, o que é proibido pelo artigo 37 da Constituição..



Ricardo Barros, esposo da Governadora teve os direitos políticos cassados, acusado de ter nomeado uma assessora, entre fevereiro de 1995 a janeiro de 1997, sem nunca ter comparecido ao trabalho (Jornal Impacto Paraná de 30 de junho de 2001).



Ricardo Barros, esposo da Governadora, foi condenado por fraude em venda de equipamentos da Prefeitura de Maringá, período em foi prefeito do município. A condenação foi mantida em segunda instância. Em outra ação, Barros foi condenado em segunda instância por danos causados aos cofres públicos, quando prefeito de Maringá. A Justiça determinou o ressarcimento do erário. Ricardo ainda é investigado por CORRUPÇÃO passiva, peculato e fraude em licitação na Prefeitura de Maringá. (Jornal Impacto Paraná de 30 de setembro de 2016) 

Não dá para aceitar que Cida não compactua com a corrupção, pois conviveu a vida toda com ela.

          Silvio Barros, irmão de Ricardo Barros e cunhado da Governadora Cida Borghetti, teve a condenação confirmada pelo STJ, por improbidade administrativa, quando prefeito de Maringá. Foi condenado a pagar multa de R$ 68 mil reais, por autopromoção com dinheiro público (Jornal Bem Paraná de 28 de junho de 2018).

Como Cida varreu a corrupção do Palácio, se o cunhado corrupto continua Secretário de Desenvolvimento Urbano?



  Segundo reportagem do Jornal Hora H, Ricardo Barros representa o oportunismo, a falta de convicção, o método de colocar sempre o próprio interesse em primeiro lugar (Jornal Impacto Paraná de 9 de julho de 2010).


                                  Jornal Impacto Paraná, de 20 de junho de 2014.
           
        Conclusão – com o perfil de Ricardo Barros, capaz de tudo pelo poder e de tirar tudo dele em proveito próprio, a Justiça Eleitoral não pode permitir que Cida Borghetti, marionete do esposo, se eleja governadora, sob pena de estar colocando a “raposa para cuidar do galinheiro”. 

Antonio Pereira dos Santos
http://antoniopereirajornalista.blogspot.com/
                                                 São José dos Pinhais, 5 de outubro de 2018

À Dra.
Eloisa Helena Machado
Procuradora Regional Eleitoral

               

               

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Valores milionários que não aparecem nas prestações de conta do Deputado Leopoldo Meyer




                O Deputado Leopoldo Meyer divulga, com frequência, nos jornais da cidade e em outdoors que espalha pelo Município, recursos que trás para a Saúde, o Esporte, a Educação e a Agricultura, mas nunca informa quanto gastou dos cofres públicos com essas divulgações, na verdade, propaganda para se promover, um crime constitucional. Segundo Fábio Campana, colunista do jornal Indústria&Comércio, com 42 anos de circulação, completados em 2/9, e um dos jornalistas mais bem informado do Brasil, os deputados federais gastaram, entre janeiro de 2015 e agosto de 2018, 168,3 milhões de reais (R$ 168.303.490,94) com propaganda.

                Indagação nº 1 – Quanto desta fortuna, Leopoldo Meyer gastou?
                Cada deputado tem direito a uma cota anual no valor de R$ de 14,8 milhões, as chamadas emendas, garantida pela Constituição. Isto é, o Governo Federal é obrigado a repassar para cada um dos 513 deputados que, somente neste ano, totalizou uma verba  de R$ 7,5 bilhões em emendas individuais que a União teve de repassar aos deputados federais. Em oito anos de mandato, foram repassados para Leopoldo Meyer R$ 118,4 milhões (R$ 118.400.000,00), mas deste valor, apenas, R$ 30 milhões ele destinou para São José dos Pinhais, segundo divulgou no informativo Recorte e Leve no Dia da Eleição.
                Indagação nº 2 – O restante, R$ 88,4 milhões, Leopoldo destinou para onde?
                Além desta verba de R$ 14,8 milhões, o Tesouro repassa mensalmente para cada deputado, segundo Fábio Campana, R$ 175 mil reais (subsídios, auxílios refeição, paletó, moradia, telefone, livro, passagens, assessores, entre outros), totalizando um repasse anual de R$ 2,1 milhões. Em oito anos Leopoldo recebeu R$ 16,8 milhões. Pela influência do cargo, Leopoldo conseguiu o cargo de Secretário Municipal para a esposa, ela como Secretária da Habitação, e o genro, este como Secretário do Planejamento, cada um recebendo um salário mensal de R$ 14.369,44.
                Indagação nº 3 – Compensa para a população de São José dos Pinhais, continuar elegendo Leopoldo Meyer? Pense antes de votar.


segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Projeto que contraria entendimento da ONU e que já foi vetado em Curitiba, por determinação do Ministério Público de São Paulo, é aprovado sob pressão do vereador Abilio Alves. Será vetado, também, em São José dos Pinhais?



                Na sessão da última terça feira, 25/9, o Projeto de Lei 181/2017, que cria o Programa Empresa Amiga da Educação, foi aprovado pelos vereadores de São José dos Pinhais, sob protesto do vereador, Professor Abelino (foto). O referido projeto é cópia do Projeto Adote uma Escola, aprovado pelos vereadores de Curitiba, mas vetado pelo Prefeito Rafael Greca, por determinação do Ministério Público de São Paulo.
Ambos os projetos têm por objetivo passar para as empresas a responsabilidade pela manutenção, reformas, ampliações, revitalização e conservação dos prédios escolares, com o objetivo de reduzir o custo do município com estes equipamentos. Em troca, as empresas poderão utilizar o espaço escolar para fazerem propaganda dos seus produtos ou serviços, com a colocação de placas ou outdoors.
                Acontece, porém, que a mídia, a publicidade e a comunicação mercadológica dirigidas ao público infantil, têm, segundo o Instituto Alana, forte impacto na vida, nos hábitos e nos valores das crianças, tais como, a incidência alarmante da obesidade infantil, a violência na juventude, a erotização precoce e irresponsável, o materialismo excessivo e o desgaste das relações sociais, entre outros.
                Sobre isto, a ONU, tem o seguinte entendimento, consubstanciado no Relatório Sobre o Impacto do Marketing na Fruição dos Direitos Culturais, produzido pela Relatora Especial Farida Shaheed: “as regulamentações e as políticas adotadas pelos Estados e autoridades locais devem proibir toda a publicidade comercial em escolas públicas e privadas, garantindo que os currículos sejam independentes dos interesses comerciais”.
                Foi com base neste entendimento, que o prefeito Rafael Greca vetou o projeto aprovado pelos vereadores de Curitiba e o mesmo deve fazer o Prefeito Toninho com o projeto do Vereador Abílio, apesar da Educação de São José dos Pinhais estar um caos, conforme se deduz das várias denúncias que tem feito o proponente do polêmico projeto. A última de Abílio é que estão dando SEBO para os alunos comerem, em lugar de carne.   
                        

 Ao
 Prefeito Antonio Fenelon