sexta-feira, 20 de maio de 2016

Silvio Monteiro, presidente da Câmara, joga os servidores contra o prefeito e dez vereadores e uma vereadora ficam sob fogo cerrado dos manifestantes. Uma atitude, no mínimo, leviana



Candidato à cadeira de Setim, Silvio Monteiro, o qual há muito tempo está em campanha, não perde oportunidade de atacar seu adversário político. Na terça feira, 17/5, ocasião que foi votado o reajuste dos servidores municipais, em duas parcelas, que desagradava a categoria, Silvio teve mais uma oportunidade de alfinetar o prefeito e não vacilou. Criticou o projeto e depois emendou, dizendo que para Setim os servidores não passam de uns incompetentes.
                A sessão que iniciou tranquila, com as galerias superlotadas, depois da fala e da primeira votação, os servidores se revoltaram e alguns deles invadiram o plenário, xingando com baixarias os vereadores e a vereadora que votaram pela aprovação do projeto. Deste tumulto surgiu uma indagação: o prefeito fez o parcelamento por que quis prejudicar os servidores ou foi obrigado pela Lei de Responsabilidade Fiscal? – a qual estabelece o teto de 51,30% da arrecadação, que a prefeitura pode gastar com salários.
                Por esta razão estou me reportando à Secretaria de Finanças para que preste este esclarecimento, fornecendo as seguintes informações:
a)       Quanto da arrecadação a prefeitura está gastando com salários?
b)      Quanto a prefeitura arrecadou no primeiro trimestre de 2015 e no primeiro trimestre deste ano?
c)       Como deve ser a arrecadação até o final do ano? Prestar outros esclarecimentos se julgar necessário. Antoniopereirajornalista.blogspot.com

À
Secretaria Municipal de Finanças
    

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Falta de transparência na divulgação de dados sobre os gastos com a coleta do lixo está dando muito trabalho para apurar se a taxa está defasada como afirma o prefeito Setim

                Em 10 de setembro de 2015, o prefeito Setim encaminhou para a Câmara o Projeto de Lei Complementar 100/2015, alterando o Artigo 78, do Código Tributário, para passar a vigorar da seguinte forma: coleta de lixo diária 8VRM, três vezes por semana 4VRM e duas 3VRM, sem explicar que  estava propondo a aprovação de um aumento da taxa de 99,01% para a coleta diária e três vezes por semana e 123,89% para a coleta duas vezes por semana.
                Na justificativa, disse que devido ao crescimento dos serviços da coleta de lixo, a partir de 2007, o custo da coleta aumentou em 403,48%, enquanto o valor arrecadado pela taxa teria aumentado 115,72%, uma defasagem de 287,76% - mas acabou retirando o projeto, depois de críticas que recebeu de alguns vereadores e encaminhando outro, reduzindo de 8 para 7VRM (coleta diária), de 4 para 3,5VRM (coleta três vezes por semana) e de 3 para 2,6VRM.
                Assim, Setim reduziu o aumento da taxa da coleta diária e três vezes por semana  de 99,01% para 74,13% e da coleta duas vezes por semana de 123,89% para 94,03% e deu um nó na cabeça das pessoas ao mudar a justificativa que era “de um crescimento dos gastos com a coleta de 403,48% contra 115,72% da taxa”, para 40,94% que a prefeitura estava subsidiando, uma vez que a arrecadação pela taxa estava cobrindo somente  59,06% desses gastos.
                E neste jogo de percentuais e  palavras, Setim conseguiu que os vereadores(as), exceto  Abelino, Marcelo e Zé Vieira,  aprovassem o aumento da taxa sem que ele provasse que a taxa estava defasada, deixando uma indagação sem resposta: a taxa estaria defasada como assegurou? Na busca desta resposta recorri a um levantamento que fiz sobre todas as contratações feitas pela prefeitura a partir de 1º de janeiro de 1997, mas não obtive por omissão de dados.
            Então, e por considerar que cumpri o meu papel de cidadão, num trabalho que considero inédito no Brasil, bancado pela minha família (uma esposa generosa que apóia a minha causa e  uma filha valorosa, que se prepara para ser uma das melhores médicas generalistas deste país) e por me julgar no merecido direito de pedir os dados que não foram publicados, recorri, em 18/3 ao secretário Paulo Cesar.
            Não forneceu nenhum dos dados solicitados, mas colocou-se a disposição de fornecer fotocópias dos processos, necessitando que informasse o  número deles, o que faço por meio deste expediente, abaixo relacionados, para serem entregues no prazo máximo de 15 dias. Com cópia para o vereador Marcelo.        
A – Planilhas de custo
       Concorrências 1/1997, 11/2003, 7/2009 (dois orçamentos, o primeiro de R$ 7.435.849,20 e o segundo R$ 12.806.228,50) e 13/2011.

B – Contratos
       Contratos 18/1997, 1/1998, 3/2003, 11/2003, 7/2004, 34/2004, 872/2009, 2/2010, 287/2010, 281/2010, 49/2011, 83/2011 e 214/2011;
C – Termos aditivos
       Termos aditivos 71/1999, 95/2000, 89/2001, 101/2001, 93/2002, 144/2004, 11/2006, 105/2006, 162/2006, 15/2007, 200/2007, 27/2008, 177/2011, 268/2011 27/2012, 41/2013, 230/2013  38/2014, 60/2014 35/2015 e 56/2016. antoniopereirajornalista.blogspot.com
Ao
Secretário Municipal de Recursos Materiais e Licitações
Paulo Cesar Magnuskei

                 

quinta-feira, 5 de maio de 2016

O deboche sobre a pré-candidatura de Pedro Scherer foi causa de muitas explicações dadas pelo homem que há 20 anos mama nas tetas flácidas da Prefeitura.


  
Isaldo Torres, dono do jornal Correio de Notícias, passou a semana dando explicações sobre a nota “Eleições na Cidade dos Aviões” que ridicularizou a pré-candidatura de Pedro Scherer, Religioso que há cinco anos leva a Palavra de Deus às páginas do seu jornal - uma falta de respeito e de consideração estarrecedora. Eis a nota:
            “...Acredito que muitos ficaram de olhos esbugalhados ao ler nesta coluna a informação de que temos nove pretendentes ao cargo de prefeito, neste ano. Pois bem, se colocarmos na ponta do lápis os nomes que realmente poderão entrar no páreo, desses nove poderão ficar apenas a metade. Porém, como a soma dos nove não tem uma metade de “número par”, então vamos lá; os pré-candidatos Renato Correia (PPL) e Pedro Scherer (PTN) podem não ter “cacife” para segurar a barra até o fim e devem cair fora antes do começo da campanha...”
            Cobrado por representantes do partido, Isaldo se manifestou na edição 1203, de 25/4, e mudou a versão da crítica “cair fora antes do começo da campanha” para “campanha fraca”. Elogiou o Religioso como uma pessoa de reputação e caráter inquestionável, chamou de seu amigo pessoal, mas ao final disse para o Religioso aceitar a crítica e fazer mudanças de estratégias em seu partido, para, se melhorar, ai ele comenta.
            Manifestou-se de novo em 29/4, edição 1207, para rebater a acusação de não ter tido ética profissional e desvairado atacou um blogueiro e sua família mas, covarde não disse o nome do blogueiro, porque se mentiu esse blogueiro pode deixa-lo só de cueca numa ação reparadora de danos morais. Sempre atacando o tal blogueiro, disse que praticamente lançou Pedro Scherer como pré-candidato, citando a edição 1126, de 2/10/2015, com a foto de Pedro na capa, sendo lançado pelo PTN pré-candidato a prefeito da cidade.
Porém, se Isaldo lançou a pré-candidatura dePedro Scherer, lançou também a pré-candidatura de Carla Gapski (edição 1120, de 24/9/2015) e de Sílvio Monteiro (edição 1137, de 20/10/2015) A pré-candidatura que ele pode dizer que lançou é a de Setim (edição 1184, de 19/2/2016, Sucessão em São José dos Pinhais, quem é a bola da vez?, com o prefeito ao lado, o candidato que deve apoiar e uma imagem que fica difícil de se acreditar que não seja“Baba-Ovo” e “Puxa-Saco”,  como disse. A verdade, entretanto, é que ninguém, em seu juízo normal, lança um candidato hoje para dizer a manhã que ele não tem chance.
Por último disse que esteve entre os três maiores especialistas em Geoprocessamento, tendo implantado sistemas em várias prefeituras do Brasil, mas não diz quando prestou esse serviço a outras prefeituras; que seu jornal recebe da prefeitura de São José dos Pinhais, mas não disse quanto já recebeu e se foi para beneficiar a população ou apenas para promover prefeitos. Segundo informações da Secretaria de Comunicação, não deve ser pouco dinheiro.
Caro Isaldo – Pelo exposto, não há dúvidas que você quase assassinou a pré-candidatura do seu colunista Pedro Scherer, o candidato pobre, de campanha fraca, que não tem máquina (a Prefeitura ou a Câmara Municipal) e que lançou e mantém a pré-candidatura de Setim, o candidato rico, de campanha milionário, como pode se perceber no seu jornal, bancado pela máquina.
Apesar de tudo, é uma pena que não se possa contar com o seu engajamento numa campanha que poderá ser o marco de uma mudança cultural revolucionária, no critério de escolha dos candidatos, que se dá pela escolha daqueles que têm as maiores campanhas eleitorais. Essas campanhas têm sempre uma máquina por traz (prefeituras, governos estaduais, governo federal, câmaras municipais, assembleias legislativas, Câmara Federal e o Senado) e são bancadas por dinheiro sujo para ser devolvido depois, por obras superfaturadas. O resultado estamos vivendo hoje.
Por esta razão, devemos fazer uma grande cruzada pelo município pedindo para as pessoas  não votarem em candidatos de campanhas milionárias, e o Religioso PEDRO SCHERER, por sua integridade moral e prática cristã, é o nome para fazer esta revolução.