Eleições 2020 V – Desfecho Final

 

 

                                                                              Confirmado:

                Toda vez que os líderes do Grupo Político que governa o Município há quase 24 anos, se dividem, o Prefeito não se reelege. Foi assim em 2008, com Leopoldo Meyer, mesmo sendo apoiado pelo então Governador do Estado, Roberto Requião, e, agora, com Toninho, apoiado pelo Governador Ratinho;  

                Toda vez que o Líder Supremo do Grupo, o ex-Prefeito e ex-deputado Federal, Luiz Carlos Setim, apoia um candidato, sem o apoio dos demais líderes, esse candidato não se elege.  Foi assim em 2008, com Toninho, vice de seu filho Sandro Setim, e, agora, com Silvio Monteiro.

                Toda vez que Silvio Monteiro disputa posições com Toninho, ele perde. Foi assim em 2016, quando disputou o cargo de Prefeito, e, agora, a terceira posição. Em 2016 Toninho obteve 61.484 e Silvio 40.157. Agora, Toninho obteve 15.874 votos e Silvio 15.079. Desta vez foi por pouco, mas não conseguiu superá-lo.

                Todos os prefeitos que Giovani de Souza integrou a equipe de governo, não se reelegeram. Aconteceu com Leopoldo Meyer, em 2008 (Giovani foi Secretário do Planejamento, da Saúde e Interventor do Hospital e Maternidade São José); com Ivan, em 2012 (Giovani foi Secretário de Transportes); com Setim, em 2016, que desistiu de ser candidato (Giovani foi Diretor do Hospital e Maternidade São José) e, agora, com Toninho (Giovani foi, novamente, Secretário da Saúde).

                                                              

                No ano passado, surpreendentemente, pediu exoneração e, supostamente, para não vivenciar a derrocada do Prefeito, foi morar em Paranaguá. Lá foi contratado pelo Secretário Estadual de Saúde, Beto Preto, para dirigir o Hospital Regional do Litoral, um Hospital referência, o qual, meses depois entrou em colapso, lembrando sua triste passagem por São José dos Pinhais, segundo o jornal Impacto Paraná, edição 1223, de 31/7, página 14. Confira:   

                                                                     

                O Vereador não precisa estar atrelado ao Prefeito para se reeleger.  Professor Abelino (foto), passou o mandato inteiro denunciando o que considerava errado na Administração do Prefeito Toninho e se reelegeu com uma boa votação e os vereadores que passaram a apoiá-lo, também (Abílio e Alex Purkote). Os que não o apoiaram, não se reelegeram (Dr. Ido, Carlos Machado, Tico e Édson Dangui. Todos da base do Prefeito)

                Nesta eleição o PT encolheu ainda mais. Dos 5.570 prefeitos, elegeu, apenas, 183 e não governará nenhuma capital. “Foi tragado pela ruína do Governo Dilma e pela luta da reabilitação do seu líder máximo, o ex-presidente Lula, esquecendo de se desculpar pelo maior escândalo de corrupção da história e de se responsabilizar pelo colapso econômico que até hoje fragiliza o País” (Revista ISTOÉ, edição 2.656, de 9 de dezembro de 2020, página 24, O Beijo dos Afogados).

                Lideranças políticas que permanecem leiais ao Partido, terão de repensar, se quiserem se eleger para algum cargo eletivo. É o caso da Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de São José dos Pinhais, Marcia Groschoska (foto), que obteve 1.264 votos, uma votação que faria a 13ª vereadora mais votada, mas que não se elegeu, porque o partido não conseguiu legenda. Lamentável, pois seria uma ótima vereadora, pela sua visão crítica e responsável, bem como a do seu esposo, Dr. Castanho. 

 

                                                                      Não se confirmou:

                Na edição 1.225, de 14/8, página 11, o jornal Impacto Paraná previu que o embate seria entre Toninho e Silvio Monteiro, com possibilidade de Monteiro derrotar Toninho. O embate, de fato houve, mas pela 3ª posição, e Toninho foi vencedor. A disputa pelo comando do Município foi entre Nina Singer e Samuel Dantas , venceu Nina, ”a primeira mulher a exercer o cargo de prefeita de São José dos Pinhais ”.