Na
noite da última quarta feira, 25/9, o Conselho Municipal da Saúde promoveu, na
Câmara Municipal, uma reunião, com a presença da nova Secretária, Débora
Cristina Ferreira Chemin, que se revelou uma frustração. Com uma pressa irritante,
o Presidente do Conselho atropelou os trabalhos, enroscou-se nas próprias
palavras e acabou sendo observado que “a pressa é a base da porcaria”. A reunião
que era para tratar de assuntos relevantes para a saúde da população, desandou
para a baixaria.
Outra
frustração foi a nova Secretária. Enfermeira, há anos atuando na Saúde Pública,
ex-Diretora do Hospital e Maternidade São José, não soube explicar a finalidade
do injetável Alteplase, 50mg, um medicamento utilizado na desobstrução de
artérias, para evitar a morte de células do cérebro, de quem tem AVC, o qual
foi licitado em 23/10/2018 e até hoje não foi adquirida uma única unidade.
Suspeita-se que não tenha sido adquirido por ser um medicamento caro (R$
1.939,03) a unidade.
Foi
socorrida pelo Farmacêutico mais antigo da Secretaria e, ainda assim, teve de
pedir ajuda a outra funcionária. Vendo que a Secretária e sua equipe estavam em
apuros, o Presidente que não via a hora de terminar a reunião, encerrou os
trabalhos, deixando muitas indagações sem resposta, entre elas como resolver a
falta de médicos, sem dúvida, o maior problema da Saúde Pública do Município, que
obriga os usuários a passarem noites na fila para conseguir uma consulta,
enfrentando chuva e frio.
A
Secretária propôs como solução a realização de um Concurso Público, mas, além
demorar um ano ou mais, não resolve o problema. Um exemplo, foi o último
Concurso realizado no Município. Dos 291 médicos aprovados nesse Concurso, 229
foram convocados, mas apenas, 67 aceitaram e desses somente 42 ainda permanecem
na Secretaria. Debater os motivos que os médicos não querem trabalhar no Município e propor soluções para
resolver o problema, infelizmente, esta pauta, ficou de lado.