Não
se imaginava que Toninho fosse capaz de promover uma campanha, utilizando-se de
meios que contrariam os princípios cristãos, por ser um político que, por onde
passa, evoca sempre o Seu Santo Nome, pedindo para Ele abençoar a todos. Por
esta razão, peço que Toninho seja coerente com aquilo que professa e responda
as perguntas a seguir, com a verdade, sem se preocupar com as coisas deste mundo,
porque deste mundo nada se leva e de nada adianta ganhar o mundo e perder a
vida eterna.
Pergunta nº
1 – Qual o valor de mercado
dos seus imóveis? Toninho declarou à Justiça Eleitoral que é dono de uma
chácara de 6.795 hectares, em São José dos Pinhais, no valor de R$ 80.000,00;
de um terreno de 630m2, no Afonso Pena (R$ 17.450,00); de uma área de 1.650m2,
no Guatupê (R$ 42.000,00); de um terreno de 123m2, com uma construção de
60m2,para comércio, no Jardim da Luz (R$ 87.520,00); de um terreno de 392m2,
contendo uma residência de alvenaria de 120m2 (R$ 65.500,00) e de um terreno em
Santa Bárbara, em Curitiba, no valor de R$ 65.000,00).
Pergunta nº 2 – Desde quando tem
depositado na Caderneta de Popança a importância de R$ 269.283,78? Informar
dia, mês e ano que a conta registrou este valor e encaminhar estratos bancários
a partir desta data até o dia de hoje.
Pergunta nº 3 – Por que declarou à
Justiça Eleitoral que é possuidor de quotas do capital social da Sociedade
Fenelon e Fenelon Ltda, no valor de R$ 29.700,00, se esta empresa foi extinta
em 25/4/2000, segundo Certidão Negativa da Junta Comercial do Paraná?
Pergunta nº 4 – Por que não declarou a
Medifarma, fundada há 30 anos, segundo o
site da empresa, composta de uma rede de farmácias? Encaminhar cópias da
Movimentação Contábil, enviada anualmente à Junta Comercial, referente aos anos
de 2014 e 2015 e fornecer a evolução patrimonial ano a ano, desde o ano da sua
fundação.
Pergunta nº 5 – Qual a justificativa
para a doação que fez a sua campanha, no valor de R$ 595.000,00, se o valor do
seu patrimônio declarado à Justiça Eleitoral foi de R$ 714.767,56?
Pergunta nº 6 – Informar a evolução do
seu patrimônio ano a ano desde os tempos de engraxate, segundo matéria do jornal Cidade, até o dia de hoje.
Pergunta nº 7 – Qual a explicação para ter
sido o único candidato que fez uma campanha milionária? Informar quantos carros
de som foram necessários para cobrir todo o município, todos os dias, se
próprios ou locados e o custo diário de cada carro. Quantas pessoas trabalharam
na campanha e o custo diário de cada uma.
Fornecer cópias das notas fiscais e recibos de todos os gastos da campanha.
Estimar o valor que a Prefeitura contribuiu para sua campanha (telefone,
projetos, funcionários, promoção em jornais, internet, etc.)
Pergunta nº 8 – Por que seus aliados viram bandidos e ladrões
quando disputam o cargo de prefeito?
Em 30/11/2000,
Toninho e os demais vereadores aprovaram a Resolução 14/2000 aumentando seus
salários de R$ 2.000,00 para R$ 4.500,00 e fixaram o salário do presidente da
Câmara (na época Karan) em R$ 6.500,00). Aprovaram também o aumento do salário
do prefeito (na época Setim) de R$ 6.300,00 para R$ 12.200,00, do vice-prefeito
(na época Chico Buhrer) de R$ 2.042,53 para R$ 6.200,00 e dos secretários (Leopoldo
era) de 2.380,16 para R$ 6.200,00 também. Até Karan se lançar candidato a
prefeito, quatro anos depois, ninguém acusou ninguém de ladrão do dinheiro do
povo, mas ao se lançar candidato, em 2004, só Karan virou ladrão. Foi
denunciado ao Tribunal de Contas, condenado e até hoje está devolvendo dinheiro
e virou ficha suja. (Imagem 1)
Dois anos
antes de anunciar sua candidatura, comentário a respeito já havia custado a Karan
a perda da presidência da Câmara, para Cezar Franco, o escolhido de Setim. Mas
ao aceitar ser vice de Karan, Cezar também virou ladrão. Foi acusado de ter
superfaturado uma churrasqueira. Para apurar a acusação foi criada uma CPI, que
passada a eleição, com a vitória de Toninho e Leopoldo e a derrota de Karan e
Cesar Franco, foi arquivada. (Imagem 2).
O episódio do
aumento de salários e da churrasqueira virou manchete de capa de jornal pago
pela Prefeitura. Leopoldo e Toninho, os honestos, Karan e Cezar Franco, os
desonestos. Doze anos depois o “desonesto” Karan apóia Toninho e Toninho dará a
Secretária da Educação para sua esposa, Ema Karan, segundo o jornal Correio de
Notícias. Outro que pagou caro também foi o Ratinho pai (Imagem 3). Hoje
Toninho se abriga no partido presidido pelo Ratinho filho, que quer muitos
cargos na Prefeitura, segundo o jornal Tribuna de São José.
Em 2008,
Silvio Monteiro e Nelson Justus apoiaram Sandro Setim e Toninho, que não foram
eleitos. Nenhum jornal acusou Silvio Monteiro e Nelson Justus . Em 2012,
apoiaram Setim e Toninho, que foram eleitos. Também nenhum jornal os acusou de
nada. Em 2013, Setim escolheu e apoiou Silvio para presidir a Câmara, a Casa
que fiscaliza o prefeito, e nenhum jornal
o acusou de nada. Agora, ao disputar o
cargo de prefeito com Toninho, virou criminoso. (Imagem 4).
Prática
recorrente, em 2000, custou a Habib a própria vida (Imagem 5). Deprimido, Habib,
de tão saudosa memória, morreu logo após a eleição e seu irmão que tanto o
amava, proprietário da então tradicional Lojas Fom Fom, hoje está pobre,
trabalhando em uma oficina de refugiados sírios. O que causa perplexidade é o fato de a cada vitória, conquistada por
meio desta política de destruição dos
adversários e manipulação dos eleitores, eles comemoram muito, sem nenhuma
compaixão dos derrotados. Com Toninho não foi diferente. Até parece que falta
Deus no coração,o contrário do que se imagina.
Pergunta n° 9 – No toma lá da cá da
política que tipo de acerto foi feito com os candidatos que desistiram e com os
dirigentes dos partidos que decidiram apoiar sua campanha, deixando seus
candidatos na mão? Ronaldo Vaccari e Silvio Monteiro são exemplo.
Rocha Loures o
único que poderia derrotar Toninho, desistiu sob a alegação que ia presidir a
Itaipu, a convite de Michel Temer. Até hoje não se concretizou, porque pela Lei
das Estatais este cargo não é político, isto é, o seu ocupante só pode ser demitido no fim do
contrato. Então o que levou Rocha Loures
a desistir da candidatura que lhe daria a Prefeitura? Dívida milionária com a Prefeitura e o Estado?
(Imagem 6)
E com
Francischini (Imagem 7), aquele que mandou jogar bombas nos professores?
Francischini é presidente da Solidariedade, partido que Silvio Monteiro havia
escolhido para se candidatar a prefeito, mas que decidiu apoiar Toninho,
deixando Silvio na mão, que Só conseguiu sair candidato porque se filiou em
outro partido e mesmo assim teve de enfrentar um pedido de cassação da
sua candidatura.
Pergunta n° 10 – A pessoa que pediu a
cassação da candidatura de Silvio estava a serviço da sua campanha?
Pergunta nº 11 – A população de São José dos Pinhais
terá chance, um dia, de ter um prefeito que não seja do seu grupo político?
Ao Sr.
Antonio Fenelon
- Vice Prefeito
Com cópia para
a Juíza Eleitoral, DraLuciani Regina Martins de Paula pedindo para não
diplomá-lo, bem como seu vice e os vereadores eleitos pela coligação de Toninho,
até que Toninho se manifeste.
Antonio
Pereira dos Santos
Feliz daquele que anda na Lei do Senhor... respeita o Senhor e ama com carinho
a sua Lei. Sua descendência será forte sobre a terra, com a geração de homens
retos... generosos e compassivos... Permanecendo para sempre o bem que fazem.
(Salmo responsorialSl 111(112), 1-2,3-4,5-7ª.7bc-8)
Só crer em Deus não garante o
reino de Deus. É preciso praticar sua obra. É o que acaba de dizer o Celebrante
da Novena do Pai Eterno.
São José dos Pinhais
Paraná, 14 de dezembro de 2016
Confira a seguir as imagens abaixo.