domingo, 17 de fevereiro de 2019

O tempo para Toninho acertar o rumo da sua gestão parece estar chegando ao fim.



                Foi a impressão que ficou da fala de vereadores da base de apoio do Prefeito, que se manifestaram na sessão da última terça feira, 12/2, sobre sua gestão, a qual já completou mais de dois anos e ainda não resolveu o problema das filas nas unidades de saúde, a falta de Segurança, o péssimo estado de conservação das ruas e estradas rurais, o descaso com a manutenção de equipamentos públicos, como CMEIS que estão pondo em risco a vida de crianças, entre outros problemas que seguem sem solução. Em sua fala, o Vereador Silvio Santo (foto), disse que no futebol existe o treino e o jogo e que a Administração de Toninho precisa deixar de treinar e começar a jogar e Abílio mandou a administração trabalhar.
                Por que a gestão de Toninho não decola? – Para quem acompanha passo a passo os movimentos do Prefeito, desde que ele tomou posse, a resposta a esta indagação está na prioridade que escolheu: administrar uma crise provocada pela queda na arrecadação que não houve. O primeiro passo foi buscar uma boa argumentação para justificar a crise, que o fez no segundo dia após a posse (2/1/2017), reunindo-se com a equipe de finanças e orçamento, para discutir a situação financeira do Município, a qual, como vice-prefeito, deveria conhecer em detalhes. Em nota divulgada nos jornais que prestam serviço para a Prefeitura, informou que recebeu do Secretário de Finanças um relatório e que a situação era desoladora.
                O segundo passo foi divulgar essa crise, começando com visitas às unidades de saúde, reunião com os secretários para informa-los sobre a situação financeira do Município e pedir austeridade nos gastos, observando que cada secretário teria de agir com muita responsabilidade, pois se errasse o cidadão ia pagar caro, pedir o apoio dos vereadores para superar a crise provocada, segundo ele, pela queda sistemática da arrecadação do município e como fez com as unidades de saúde, reuniu-se com todas as comunidades do Município, querendo conhecer seus problemas para contemplá-los no Orçamento de 2018 e para falar da crise, a pior dos últimos 25 anos, nas palavras dele.
                Fechado o Balanço de 2017, a arrecadação não caiu, contrariando o que Toninho passou o ano todo dizendo. Estavam previstos 909,5 milhões de reais e foram arrecadados 955,2 milhões. Entrou 2018, um ano eleitoral, e o Município continuou arrecadando com água, com Beto Richa e Cida transferindo milhões. Para este ano está previsto mais de 1 bilhão de reais, em arrecadação.

                Moral da história: a queda da arrecadação, além de ter sido uma grande mentira, foi uma jogada de marketing para jogar nela a culpa dos problemas gerados pela sua gestão, tais como fechamento de unidades básicas de saúde, de hospital (o Atílio Talamini), da UPA Rui Barbosa, redução do porte do Hospital São José, corte no fornecimento de medicamentos e a precariedade dos serviços prestados à população , apostando que tanto os vereadores quanto a população entenderiam assim. Daí a suposição que a gestão do Prefeito Toninho tenha passado esses dois anos treinando de administrar.     

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