sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

O maior gastador da história da Câmara preside a primeira sessão do ano, mas o projeto da gastança, que abre a pauta desta legislatura, que desafia o Poder Judiciário e que deveria ser votado nessa sessão, ficou para as próximas. Vereadoras e vereadores que elegeram Assis apostando na sua vasta experiência de gastador, para nomearem seus cabos eleitorais, permanecem a ver navios. Ainda, viram a veterana Mari Temperasso que, em 2010, teve seu chefe de gabinete preso, quando atravessava a Ponte da Amizade, transportando produtos de uso proibido no Brasil, ter de exonerar um dos seus.

                 
Evocando a Benção e a Proteção de Deus, Assis Manoel Pereira (foto) abriu os trabalhos legislativos desta legislatura. Foi abençoado por Toninho da Farmácia que, tal como ele, está promovendo uma gastança na Prefeitura, com a contratação de apadrinhados políticos e penalizando a população com a redução em 90% dos gastos com a Saúde, Educação, Segurança, Assistência Social, entre outros serviços. Calado, Assis ouviu muitas críticas:
               O vereador Abelino (foto) abriu o uso da Tribuna da Câmara nesta legislatura, citando a passagem bíblica “Se Deus está com nós, quem poderá estar contra nós?” Falou dos amigos vereadores, entre aspas, que preferiram votar em Assis, com larga experiência em fabricar planos de cargos, carreiras e vencimentos da Câmara, elegendo-o para um terceiro mandato, acrescentando que está no aguardo se as vereadoras e vereadores vão acatar ou atropelar as recomendações do Ministério Público.
            Criticou o  vereador Luiz Paulo de ter dividido o PSB, seu partido, questionou o vereador Bira do Banco, na condição de Oposição, Augustinho e Thiago Bührer, lembrou o seu trabalho realizado no primeiro mandato e falou da ética que o vereador ou a  vereadora deve ter  com o trabalho dos colegas, isto é, não propor as mesmas indicações para depois se dizer “o pai da criança”. Ouviu da novata Fátima de Paula, da sua região (Guatupê), que de nada adianta falar de Deus e estar brigando e falando que fez isto e aquilo.
               Na sequência, quem fez uso da Tribuna foi o vereador Ailton Fenemê(foto) que denunciou o caos na Saúde, dizendo que as pessoas são tratadas como cachorro no Hospital São José, que foi administrado nos últimos quatro anos, por Giovani de Souza, atual Secretário da Saúde. Por último, criticou o estado lastimável das ruas, nos bairros da cidade, e ordenou Thiago Bührer que se mexa se não a madeira vai vergar. Ouviu do novato Alex Purkote que as ruas estão neste estado por causa das chuvas.
               Em explicação pessoal, o vereador Professor Marcelo (foto), criticou as medidas tomadas pelo Governador Carlos Alberto  para prejudicar os professores, pedindo para os vereadores e vereadoras saírem em defesa dos professores que estão sendo acusados de bandidos e vagabundos.
             O vereador Bira do Banco, discreto, não se manifestou sobre a citação de Abelino

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