terça-feira, 1 de abril de 2014

Pedido de explicação aos vereadores Abelino, Onildo e Carlos Machado para ser respondido no prazo constitucional de 15 dias e informações que Cabelo não foi capaz de buscar na Prefeitura

Vereador Abelino – Na sessão de terça feira,10/3, o vereador, com aquela fala de coitado, fez uso da tribuna para dar uma satisfação a sua comunidade, fazendo uma prestação de contas do pouco que fez, na verdade quase nada se comparado ao que o vereador custou aos cofres do município em 2013, R$ 1.121.675,09 (hum milhão, cento e vinte e um mil, seiscentos e setenta e cinco reais e nove centavos). Praticamente, sem ter o que mostrar, desculpou-se,    explicando que o problema das roçadas é porque a vegetação cresce muito, que a questão dos buracos das vias públicas é porque o material aplicado dura pouco, que os manilhamentos são de médio prazo e que obras como a duplicação da Avenida Rui Barbosa são de longo prazo, que não acontecem da noite para o dia, repetindo as mesmas palavras  do vereador Alberto Setnarsky (Tico), que lhe antecedera na tribuna. Pergunto:
            1 – Quanto o município gastou em 2013, com serviços de roçadas, com operação tapa buraco de vias públicas com antipó e pavimentação asfáltica e com manilhamento. Anexar cópias dos procedimentos licitatórios, dos contratos, dos termos aditivos, das medições e do valor pago por medição, empresa por empresa.
            2 – Anexar também cópia de certidão de inteiro teor do contrato social do Consórcio Urbano, na Junta Comercial e Certidão Negativa das empresas que compõem o Consórcio para saber se não têm algum impedimento legal.
            O vereador aproveitou  também para relembrar o seu problema de saúde, que quase passou desta para melhor, citando o dia 11 de março como sendo a segunda data do seu aniversário e conclamando os colegas para comemorarem juntos. Falou também dos seus internamentos, do que aprendeu com eles e do que foi recomendado para por em prática nos hospitais do município. Enrolou, enrolou e enrolou e só conseguiu falar do pupilo Giovani depois que Onildo, "o rei da enganação", fez um aparte. Aí se soltou, criou coragem e se derramou em elogios ao ex-protegido ou cúmplice.
           
            Disse que Giovani está contribuindo para a cidade, mas não disse em quê e quanto está ganhando por esta suposta contribuição, que não deve resolver todos os problemas do hospital e nem contentar a todos, porque nem Deus contenta, mas que só a presença dele já melhora o clima do hospital. Disse ainda  que por onde Giovani  passou foi o máximo e finalizando, observou que não se deve criticá-lo, mas torcer por ele, exatamente o contrário do que disse na trigésima sessão da Câmara (30ª), em 12/11/2013, quando deu um ultimato, em caráter de basta, ao Dr. Brasilio, acusando-o de não estar fazendo nada e que deveria pegar o boné e desaparecer. Pergunto:

            1 – O vereador trabalha com dois pesos e duas medidas?

            2 – O quê  Giovani fez por onde passou que realmente beneficiou o município e a população  e quanto  custou aos cofres do município nesse período, que prestou esse  “benefício”?

           

Segundo a pessoa que me procurou para  explicar que a contratação de Giovani foi política (visando a próxima eleição para presidente da Câmara, quando a ordem  será para votar em Assis e não em Silvio, diferentemente da eleição passada que era para votar em Silvio e não em Assis), Setim se viu forçado a lhe dar um serviço de consultoria para que Giovani e o vereador parassem de armar contra ele. O que levou o Prefeito a romper com o juramento que fez de nunca mais tê-lo em sua equipe e até passar por cima da Lei da Ficha Limpa que  usava para descartá-lo, precisa ser investigada. Requeiro:
1 – Cópias autenticadas pela Prefeitura dos 882 requerimentos secretos e com as respectivas respostas;
2 – Que tipo de consultoria Setim deu a Giovani, quanto ele embolsou e quem pagou: Setim, Neide, Sandro ou a Prefeitura?
Vereador Onildo – No aparte que fez na fala do Abelino, o vereador disse que ele e o vereador  Ido fizeram uma visita a Giovani, que foram recebidos  calorosamente, que Giovani mostrou-lhes a dura realidade do Hospital, acrescentando que o mesmo precisa passar por uma reforma, e  a ala da UTI  aumentada. Que o problema do Hospital é de gestão e de falta de gerenciamento, porque dinheiro está sobrando e que a maioria dos pacientes vem dos postos de saúde, por serem poucas consultas (apenas nove  por dia), o que  precisa acabar. Pergunto:
1 – Qual a real situação do Hospital, que medidas precisam ser tomadas e quanto custarão?
2 – Que parte do Hospital precisa ser reformada, quanto tempo levará a reforma, se durante esse tempo poderão ser realizadas cirurgias e internamentos, se não for possível onde serão realizados os procedimentos cirúrgicos e acolhidos os pacientes, quanto custará e se existe orçamento?
3 – Quais são os problemas dos postos de saúde, que medidas precisam ser tomadas, quanto custarão e se existe orçamento?
4 – Quais foram as irregularidades que a ex-diretora cometeu, por má gestão, e em que ela gastou o dinheiro?
Vereador Carlos Machado – Fazendo uso da explicação pessoal, o vereador falou grosso, como é do seu perfil, fazendo críticas aos secretários  e ao  vice-prefeito.  Mandou abraços para Giovani e o referendou como sendo uma pessoa honestíssima, mas não mencionou que “o honesto” foi condenado pelo Tribunal de Contas do Estado a devolver aos cofres públicos, devidamente corrigidos, exatos R$ 88.072,97 (oitenta e oito mil, setenta e dois reais e noventa e sentavos) e teve seu nome incluído no cadastro de gestores com contas irregulares, justamente dirigindo o mencionado hospital. Pergunto:
O que é uma pessoa honesta na leitura do vereador?
Observação 1 –  Segundo a assessoria do Dr. Brasílio, a  ordem  do Secretário é para que  nenhum  vereador ou vereadora fure a fila de consultas, de exames, de cirurgias e de outros procedimentos. Por exemplo: existem 10 liberações para exames de tomografia, o Secretário não aceita  que sejam liberados para os vereadores(as), passando na frente de quem está na fila de espera.   Talvez seja por isto que querem que o Secretário suma. Dizem        que a partir de agora, com “o humano” na direção do Hospital, a prioridade será de pessoas indicadas pelos vereadores(as). Com aquele calor humano, de que se referiu Carlos Machado, na sessão passada, essas pessoas, as quais passariam muito tempo na fila ou nem seriam atendidas, serão  levadas em baixo do braço e atendidas imediatamente.  Quem não tiver um padrinho vereador  pode  morrer esperando.
Vereador Wilson Cabelo – Na sétima sessão da Câmara, realizada em 25/2, o vereador conseguiu aprovar o requerimento 9/2014 solicitando informações sobre a fabricação e instalação de placas com o  nome das ruas. Na oportunidade deixei as informações solicitas no gabinete do presidente. Hoje estou disponibilizando novo relatório dos serviços realizados até fevereiro deste ano, cujas cópias também deixei no gabinete da presidência desta Casa e estou dando conhecimento que o consórcio concordou em reduzir o tamanho das placas, de acordo com as dimensões exigidas pela Copel, só faltando a análise do material que vai ser utilizado, para iniciar a instalação destas placas, com prazo de 72 meses para ser concluído. A Zona Rural será a última a ser contemplada.       
Observação 2 -Como certos vereadores(as) que gostam de dizer que fazem isto e fazem aquilo, na maioria das vezes, feitos que já estavam programados para acontecer, eu poderia também fazer o mesmo, porque o caso destas placas estava adormecido em alguma gaveta do Urbanismo e só depois que passei a pedir informações a respeito, o problema está sendo resolvido, mas entendo que não devo, pois foi graças aos vereadores que fizeram esses pedidos (Luiz Paulo, Alberto Setnarsky, Onildo, Wilson Cabelo, Mari Temperasso, Feneme, Gilberto Melo, Carlos Machado, Dr. Ido, Edison Celli, Leandro da Ninfer e Luiz Monteiro) que tomei conhecimento da situação, bem verdade que tive um trabalhão e não teria conseguiu se não fosse pela ajuda de uma funcionária extraordinária desta Casa, que nem sei se é dignamente reconhecida pelo vereador que ela assessora. Lamenta-se que alguns vereadores que ficaram sabendo, como o vereador Tico não tenham usado a tribuna para dar conhecimento aos colegas e à população.
Observação 3 – As respostas com os documentos solicitados procurarei na recepção desta Casa, no prazo constitucional de 15 dias.

            Antonio Pereira dos Santos

março de 2014



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