Depois
de uma longa e cansativa negociação por aumento salarial, com o prefeito
oferecendo o inaceitável (5%) e os
servidores(as) pedindo o impossível (18%), o projeto de reajuste chegou para ser votado na Câmara, com o prefeito subindo para 8,5% e os servidores descendo para
10%.
Com os
servidores(as) superlotando as galerias da Câmara pedindo para a proposta do
prefeito ser rejeitada, os vereadores(as), com exceção de Abelino, votaram com
as galerias e rejeitaram os 8,5% de aumento, deixando aberta a negociação, na
tentativa dos servidores(as) conseguirem os 10%.
Os
servidores(as) que comemoraram muito e de mãos dadas entoaram até o Hino
Nacional, pela rejeição dos 8,5%, horas depois se reuniriam em assembleia para
aprovarem os mesmos 8,5%. Dizem que Setim, em sua infinita generosidade, deve
dar um décimo de acréscimo (de 8,5% para 8,6%).
Agora
vereadores e vereadoras terão de se reunir novamente, talvez em sessão extra,
para aprovarem o que haviam rejeitado, contrariando abelino. No mais, a
mobilização deu uma demonstração do poder que tem a população, quando unida,
organizada e com reivindicações bem focadas.
Foi
ainda a consagração de um Sindicato forte e inteiramente devotado às causas dos
servidores(as) municipais, liderado por uma mulher guerreira, assistida e
apoiada por um grupo de profissionais de competência destacada, dedicadíssimo e
comprometido com a causa sindical.
Antonio Pereira dos Santos
Abril/2014
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