segunda-feira, 7 de abril de 2014

Vereador Abelino contraria servidores(as), é vaiado e xingado demoradamente, mas não merece ser crucificado


                Depois de uma longa e cansativa negociação por aumento salarial, com o prefeito oferecendo o inaceitável (5%)  e os servidores(as) pedindo o impossível (18%), o projeto de reajuste chegou para ser votado na Câmara, com o prefeito subindo para 8,5% e os servidores descendo para 10%.
                Com os servidores(as) superlotando as galerias da Câmara pedindo para a proposta do prefeito ser rejeitada, os vereadores(as), com exceção de Abelino, votaram com as galerias e rejeitaram os 8,5% de aumento, deixando aberta a negociação, na tentativa dos servidores(as) conseguirem os 10%.
                Os servidores(as) que comemoraram muito e de mãos dadas entoaram até o Hino Nacional, pela rejeição dos 8,5%, horas depois se reuniriam em assembleia para aprovarem os mesmos 8,5%. Dizem que Setim, em sua infinita generosidade, deve dar um décimo de acréscimo (de 8,5% para 8,6%).
                Agora vereadores e vereadoras terão de se reunir novamente, talvez em sessão extra, para aprovarem o que haviam rejeitado, contrariando abelino. No mais, a mobilização deu uma demonstração do poder que tem a população, quando unida, organizada e com reivindicações bem focadas.
                Foi ainda a consagração de um Sindicato forte e inteiramente devotado às causas dos servidores(as) municipais, liderado por uma mulher guerreira, assistida e apoiada por um grupo de profissionais de competência destacada, dedicadíssimo e comprometido com a causa sindical.
                                                                                                                                    Antonio Pereira dos Santos

                                                                                                                                                                     Abril/2014 

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