Prefeita Nina
completa três anos de mandato enfrentando grandes problemas e agarra-se ao
Governador Ratinho como tábua de salvação
Segundo
o jornal Minuto Metropolitano, do mês de dezembro, página 3, “Nina foi a
primeira mulher a comandar a cidade e enfrenta grandes problemas, que vêm
dificultando sua gestão”. Nem o jornal, nem a Prefeita dizem quais são estes
graves problemas, mas se existem a causa é política. Entenda:
A
Eleição que a elegeu Prefeita promoveu também uma renovação na Câmara Municipal
em mais de 50% de seus vereadores, boa parte deles com uma mentalidade bem
diferente dos que as urnas mandaram para casa: serem independentes do Poder
Executivo para exercerem a sagrada missão de fiscalizar.
Esta
renovação resgatou o papel fundamental do Poder Legislativo: legislar com
independência, aprovando Projetos de Leis, sem se curvar a interesses, uma
missão que parece impossível de ser alcançada no Legislativo Brasileiro e do
Mundo, e fiscalizar os atos do Chefe do Poder Executivo, no caso, ela.
Em
que pese este posicionamento, eles não deixaram de apoiar o candidato da
Prefeita à Presidência da Câmara e outros candidatos aos demais cargos da Mesa
Diretiva, como é exemplo o Vereador Bira do Banco, o eterno 1º Secretário da
Câmara que se mantém no cargo por sua economia nas palavras.
Mas
com o desenrolar do mandato, certos procedimentos do Presidente não agradaram,
especialmente o tratamento dado ao nobre Vereador Professor Abelino, uma voz
muito forte na defesa do papel do Legislativo, que sempre foi ignorada e
combatida pela maioria dos vereadores.
A
situação agravou-se quando Allax Siqueira, vereador em primeiro mandato e
advogado que se comunica muito bem e com conhecimento, comunicou o Presidente,
em uma sessão da Câmara, que ia processá-lo se continuasse tratando mal o
incansável e persistente Professor Abelino.
Depois
desta fala, mobilizou-se, lançou-se candidato à Presidência e venceu, renovando
a Mesa Diretiva, expurgando até o eterno 1º Secretário e levando com ele o
combativo Professor Abelino, que foi eleito 2º Secretário, dando-lhe voz com
absoluta liberdade para opinar e falar sobre o que desejar.
Fim de uma era – Pela primeira vez na
História que se conhece da Câmara, um Presidente apoiado pelo Poder Executivo,
não consegue se reeleger e um Mandatário do Município perde o apoio do
Legislativo na metade do mandato, um golpe muito forte para a primeira Prefeita
do Município.
A
partir daí estes vereadores passaram a ter dificuldade até para serem recebidos
por ela. Seus telefonemas não são atendidos. Pedidos de suas comunidades também
não. Projetos de interesse da população são vetados e Emendas a Projetos
destinando recursos para elas a Prefeita para retirá-los da pauta de
votação.
Mas
a cada negativa para um destes vereadores, desagrada uma parcela da população
que, somadas, acabam desagradando milhares de pessoas e abalando sua liderança
como mandatária máxima do Município, agravada pela falta de tranquilidade para
administrar, a ponto de deixar faltar até a Merenda Escolar.
Há
que se considerar ainda que já começou sua gestão mal, mobilizando sua equipe
para conhecer os problemas da população, as tais visitas aos bairros, quando
contava com milhares de informações encaminhadas pelos vereadores, através das
indicações, sobre todos os problemas reivindicados por ela.
O
certo seria mobilizar as Secretarias para atenderem essas demandas inerentes a
cada Secretaria e evitar desperdício de dinheiro público com deslocamento de
funcionários e perda de tempo com um trabalho, absolutamente, desnecessário,
que poderia ser aproveitado na melhoria da administração.
Resultado
– A única saída foi se filiar no Partido do Governador, sem festa e evento,
como é o título da matéria dado pelo jornal, esperando apoio do Governador
tanto em verbas e obras para a cidade, como apoio político para sua reeleição,
segue o jornal Minuto Metropolitano.
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