sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Deslumbrado com repasses milionários, Greca endeusa Cida Borghetti, uma falsa moralista que colocou o Estado a serviço da sua campanha






                Atropelando a Constituição, a legislação eleitoral e ignorando o apelo da Procuradora Geral da República, Dra. Raquel Dodge,que pede para os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se preocuparem em cumprir as regras que garantem o equilíbrio entre os concorrentes nas eleições e, sobretudo, assegurarem a devida punição àqueles que insistirem em desrespeitar as regras do jogo e, para que promotores e procuradores designados para atuarem nas eleições de 2018, sejam fiscais atentos  às regras e aos limites assentados na legislação, Cida Borghetti, desde que assumiu o Governo do Estado, em 6/4 tem se dedicado, exclusivamente, a sua campanha.
                Com a caneta e um orçamento bilionário para gastar, Cida visitou, por uma ou mais vezes, cada um dos 399 municípios, distribuiu bilhões de reais para os prefeitos em troca de apoio e mobilizou centenas de jornais espalhados pelo Estado, para promover sua imagem, construir sua candidatura, utilizando truques de pesquisas para induzirem os eleitores acreditarem que ela será vitoriosa e desconstruírem a candidatura dos adversários, tudo bancado pelos cofres do Estado. Com o Estado colocado a serviço de seus interesses políticos, Cida conquistou o apoio do maior bloco de partidos, de prefeitos, de deputados e de lideranças em todo o Estado.
                Em que pese todos estes apoios, mais o apoio do Prefeito Rafael Greca, “o garoto propagando mais caro do Brasil”, que tenta confundir campanha com capacidade de trabalho, no horário político gratuito, e dela querer, a todo custo, que os paranaenses acreditem que não compactua com a corrupção, Cida não decolou nas pesquisas, como era o seu objetivo e pelo qual demonstrou “uma capacidade incrível para o trabalho”, segundo Greca, seu principal cabo eleitoral. A vida pública de Ricardo Barros, seu esposo, e de Silvio Barros, seu cunhado, estaria deixando o eleitor temerário, que a elegendo Governadora, estará colocando a raposa para cuidar do galinheiro?



                Divulgação de uma reunião com os secretários, em 9/4, três dias após ter assumido o Governo, marca o início da campanha para torná-la conhecida em todo o Estado, três meses antes da data estabelecida pela Justiça Eleitoral. A partir desta data, Cida passou a visitar os municípios, com ampla divulgação pela mídia paga pelas agências de publicidade contratadas pelo Estado. Enquanto que para a maioria dos demais postulantes, tornar-se conhecido, era uma missão impossível, para Cida virou um lazer de luxo bancado com dinheiro público.


                Mesmo sendo Deputado Federal e sobrinho do Senador Roberto Requião, João Arruda fala do desafio de se tornar conhecido e, da Cida, a qual em pouco tempo, com a força da “máquina”, tinha massificado sua campanha e conseguido o apoio, principalmente, de prefeitos e de lideranças políticas do interior.


  
        Em 25/5, o jornal Impacto Paraná, edição 1.120, pago pelas agências de publicidade para promover a imagem de Cida, construir sua candidatura e desconstruir a dos adversários, fala desta campanha que João Arruda citou. Na manchete de capa, o jornal confirma que Cida começou a campanha desde que assumiu o governo e deu posse ao secretariado, buscando o diálogo com os prefeitos, deputados, percorrendo o Estado, em constantes viagens e levando recursos para todos os municípios. Na página 15 diz que o nome de Cida já havia sido plantado entre os 399 prefeitos e que, pesquisas próprias, já acusavam uma subida na pontuação em mais de 30%, que até hoje não foi alcançado. O jornal queria induzir o eleitor a votar nela,acreditando que venceria a eleição.






           Na mesma edição (1120), o jornal começou a descontruir as candidaturas dos adversários. Falou do discurso duro de Pedro Lupion contra Ratinho, chamando de hipócrita e de Osmar Dias, o qual só podia apostar nele mesmo para garantir sua candidatura, com o objetivo de desanimar seus apoiadores e segue desconstruindo sua candidatura até ele desistir.







Edição 1128,de 20/07
                Na mesma edição (1128, página 16), o jornal apresentou o Balanço do Governo dos 100 dias de Cida. Segundo este balanço, os recursos que Cida levou para os 399 municípios, totalizaram R$ 5 bilhões. Literalmente, ela comprou o apoio dos prefeitos que hoje apoiam sua candidatura, especialmente o apoio do Prefeito Rafael Greca, o que levou a maior fatia, quase meio bilhão de reais (R$ 196.800.000,00 em transferências e mais R$ 200.763.788,56 em antecipação de ICMS).
                Por esta razão é que Greca está toda hora na televisão falando da “capacidade incrível de trabalho de Cida”, sem explicar que esta capacidade é para o interesse dela; que tem “um coração generoso, não esclarecendo que esta generosidade é para comprar o apoio dos prefeitos, pois uma senhora que foi mostrada em um dos telejornais da RPC, há meses lutando por uma cirurgia, até agora Cida não fez nada.
                É por esta razão também, que a Prefeitura de Curitiba tem pago o jornal, neste período de campanha, para ele, agora, desconstruir a candidatura de Ratinho, mostrando na capa da edição 1132, de 20/8, que o adversário cai e ela cresce nas pesquisas. Uma vergonha!




                                                              Edição 1133, 24/08



           Em 28/9, edição 1138, o dono do jornal Impacto, Luiz Fernando Fedeger fala da sua decepção com Beto Richa, o qual Fedeger sempre promoveu, do custo para manter a imagem de Beto e de sua administração e do tratamento desigual do setor de comunicação do governo, uns recebendo grandes verbas e outros um tico tico, entre eles, o Impacto, prova inquestionável que os agentes políticos, de todas as esferas, gastam bilhões todos os anos com promoção pessoal, o que é proibido pelo artigo 37 da Constituição..



Ricardo Barros, esposo da Governadora teve os direitos políticos cassados, acusado de ter nomeado uma assessora, entre fevereiro de 1995 a janeiro de 1997, sem nunca ter comparecido ao trabalho (Jornal Impacto Paraná de 30 de junho de 2001).



Ricardo Barros, esposo da Governadora, foi condenado por fraude em venda de equipamentos da Prefeitura de Maringá, período em foi prefeito do município. A condenação foi mantida em segunda instância. Em outra ação, Barros foi condenado em segunda instância por danos causados aos cofres públicos, quando prefeito de Maringá. A Justiça determinou o ressarcimento do erário. Ricardo ainda é investigado por CORRUPÇÃO passiva, peculato e fraude em licitação na Prefeitura de Maringá. (Jornal Impacto Paraná de 30 de setembro de 2016) 

Não dá para aceitar que Cida não compactua com a corrupção, pois conviveu a vida toda com ela.

          Silvio Barros, irmão de Ricardo Barros e cunhado da Governadora Cida Borghetti, teve a condenação confirmada pelo STJ, por improbidade administrativa, quando prefeito de Maringá. Foi condenado a pagar multa de R$ 68 mil reais, por autopromoção com dinheiro público (Jornal Bem Paraná de 28 de junho de 2018).

Como Cida varreu a corrupção do Palácio, se o cunhado corrupto continua Secretário de Desenvolvimento Urbano?



  Segundo reportagem do Jornal Hora H, Ricardo Barros representa o oportunismo, a falta de convicção, o método de colocar sempre o próprio interesse em primeiro lugar (Jornal Impacto Paraná de 9 de julho de 2010).


                                  Jornal Impacto Paraná, de 20 de junho de 2014.
           
        Conclusão – com o perfil de Ricardo Barros, capaz de tudo pelo poder e de tirar tudo dele em proveito próprio, a Justiça Eleitoral não pode permitir que Cida Borghetti, marionete do esposo, se eleja governadora, sob pena de estar colocando a “raposa para cuidar do galinheiro”. 

Antonio Pereira dos Santos
http://antoniopereirajornalista.blogspot.com/
                                                 São José dos Pinhais, 5 de outubro de 2018

À Dra.
Eloisa Helena Machado
Procuradora Regional Eleitoral

               

               

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