No
dia 2/8 realizou-se a primeira sessão da Câmara, do segundo semestre.
Incansável, o vereador, Professor Abelino, iniciou o semestre pedindo o apoio
dos colegas para obter informações sobre o atendimento aos usuários da saúde,
no município, o qual continua precário e é o responsável pela desaprovação do
Prefeito Toninho, em torno de 70%, que o Secretário Giovani de Souza se recusa
fornecer.
A
exemplo do que aconteceu no primeiro semestre, os vereadores que fazem a blindagem
do Secretário Giovani, em troca de atendimento preferencial a seus eleitores,
iniciaram negando os pedidos do Vereador Abelino, mas acabaram vaiados pelas
pessoas que assistiam a sessão, entre elas, representantes do Sindicato dos
Servidores Municipais, da Força Sindical e do Conselho Municipal da Saúde.
Na
tentativa de impedir que os vereadores negassem os demais pedidos, Abelino usou
de um recurso regimental e conseguiu colocar a votação para o final da sessão.
Com este recurso ganhou o direito de falar na Tribuna e aproveitou esta
oportunidade para convidar os vereadores a fazerem uma reflexão sobre a função
do vereador, lembrando que são eleitos para fiscalizar os atos do Executivo.
Encerrada
a fala, o Presidente da Câmara, Professor Assis, colocou em votação os demais
pedidos, entre eles, requerimento sobre ofícios que Giovani não respondeu,
referentes a nove requerimentos que foram negados pela maioria dos vereadores,
no primeiro semestre. A tentativa deu certo e os pedidos foram todos aprovados
e por todos os vereadores presentes na sessão.
QUEM
PERDEU – Desde que entrou numa espécie de gangorra, a partir de 2009, hora por
cima hora por baixo, os vereadores foram a tábua de salvação de Giovani. Em
2010, quando foi descarto por Ivan, o então Presidente da Câmara, Professor
Assis, deu a ele a Direção Geral da Câmara. Em 2012 os vereadores aprovaram a
criação da Secretaria Municipal de Transporte para ele. Em 2013, quando foi
rejeitado por Setim, Abelino o nomeou como Assessor Parlamentar.
Desta
vez, Giovani não teve o mesmo tratamento e corre o risco de perder o cargo de
Secretário da Saúde. Temendo ficar sem emprego, tentou aprovar, em regime de
urgência, o cargo de supervisor do Hospital e Maternidade São José, com salário
de secretário, mas pressionado, Toninho teve de retirar o projeto. Ganhou o
Vereador, Professor Abelino e o povo.
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