segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Vitória da persistência e da pressão, na primeira sessão da Câmara Municipal



                No dia 2/8 realizou-se a primeira sessão da Câmara, do segundo semestre. Incansável, o vereador, Professor Abelino, iniciou o semestre pedindo o apoio dos colegas para obter informações sobre o atendimento aos usuários da saúde, no município, o qual continua precário e é o responsável pela desaprovação do Prefeito Toninho, em torno de 70%, que o Secretário Giovani de Souza se recusa fornecer.
                A exemplo do que aconteceu no primeiro semestre, os vereadores que fazem a blindagem do Secretário Giovani, em troca de atendimento preferencial a seus eleitores, iniciaram negando os pedidos do Vereador Abelino, mas acabaram vaiados pelas pessoas que assistiam a sessão, entre elas, representantes do Sindicato dos Servidores Municipais, da Força Sindical e do Conselho Municipal da Saúde.
                Na tentativa de impedir que os vereadores negassem os demais pedidos, Abelino usou de um recurso regimental e conseguiu colocar a votação para o final da sessão. Com este recurso ganhou o direito de falar na Tribuna e aproveitou esta oportunidade para convidar os vereadores a fazerem uma reflexão sobre a função do vereador, lembrando que são eleitos para fiscalizar os atos do Executivo.
                Encerrada a fala, o Presidente da Câmara, Professor Assis, colocou em votação os demais pedidos, entre eles, requerimento sobre ofícios que Giovani não respondeu, referentes a nove requerimentos que foram negados pela maioria dos vereadores, no primeiro semestre. A tentativa deu certo e os pedidos foram todos aprovados e por todos os vereadores presentes na sessão.
                QUEM PERDEU – Desde que entrou numa espécie de gangorra, a partir de 2009, hora por cima hora por baixo, os vereadores foram a tábua de salvação de Giovani. Em 2010, quando foi descarto por Ivan, o então Presidente da Câmara, Professor Assis, deu a ele a Direção Geral da Câmara. Em 2012 os vereadores aprovaram a criação da Secretaria Municipal de Transporte para ele. Em 2013, quando foi rejeitado por Setim, Abelino o nomeou como Assessor Parlamentar.

                Desta vez, Giovani não teve o mesmo tratamento e corre o risco de perder o cargo de Secretário da Saúde. Temendo ficar sem emprego, tentou aprovar, em regime de urgência, o cargo de supervisor do Hospital e Maternidade São José, com salário de secretário, mas pressionado, Toninho teve de retirar o projeto. Ganhou o Vereador, Professor Abelino e o povo.   

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