terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Toninho, Chico Buhrer e Beto Richa comemoram a liberação de um empréstimo bilionário, em troca de apoio à reforma da Previdência de Temer



                Na sexta feira que antecedeu o Natal, 22/12, Toninho, Chico Buhrer e Beto Richa foram manchete de capa dos jornais que mamam nas tetas flácidas da Prefeitura e do Estado, comemorando um empréstimo de 1,46 bilhão de reais, liberado pela Caixa Econômica, em 20/12. Este empréstimo bilionário que será pago pelos paranaenses, foi autorizado por Temer, em troca de votos para aprovar a reforma da Previdência.


                Deste Total, R$ 31 milhões  serão pagos com dinheiro dos impostos arrecadados dos são-joseenses, entre eles o IPTU, que Toninho e o vice Thiago Buhrer, filho de Chico Buhrer, aumentaram em 45,5% (42,8% aumento da alíquota aprovado pelos vereadores/as e 2,7% aumento do valor dos imóveis decretado por Toninho e o Secretário de Finanças Milton Talamini. Este aumento seria maior, mas ficou para este ano.


                Em 26/12, Marun, ministro de articulação política de Temer, num jogo claro do toma lá dá cá, anunciou a decisão do presidente de condicionar a liberação de recursos da Caixa Econômica, somente a governadores que apoiarem a reforma da Previdência. Para não ficar sozinho na caça aos votos dos deputados paranaenses, Richa fez questão da presença dos 56 prefeitos beneficiados, na assinatura do contrato, entre eles Toninho. 


                Este não é o primeiro empréstimo que eles contraem para os contribuintes de São José dos Pinhais pagarem, através do aumento do ICMS de 12% para 18%, sobre 95 mil itens de consumo, o IPVA em 40%, o IPTU em 45,5% e a Taxa do Alvará em até 1.250%. Em 13/4 o Trio já tinha sido manchete de capa desses jornais, com Toninho assinando contrato de um empréstimo no BRDE, no valor de 6,2 milhões de reais para obras de pavimentação.
                Entretanto, este, além de ser 5 vezes maior, tem o agravante de estar condicionado a aprovação da reforma da Previdência que vai tornar muito difícil se aposentar neste país. Em 27/12, os governadores do Nordeste, em carta aberta a Temer protestaram contra as declarações de Marun, acusando-as de criminosas, e afirmaram que, se confirmado, irão à Justiça, mas Toninho, Chico e Richa não tiveram a mesma reação.


                Este silêncio não deixa dúvidas que eles aceitaram as condições de Temer. Com a Prefeitura transformada num cabidão de emprego para apadrinhados políticos, resultado de uma negociata com quinze partidos para se eleger, Toninho precisa fazer de tudo para conseguir dinheiro. Mesmo sendo um recurso que só pode ser usado em saneamento básico, o prefeito conta  com um Controle Interno, caríssimo, que não tem impedido o desvio de dinheiro carimbado.

                A situação dos gastos com pessoal é tão desesperadora, que Toninho foi recomendado a afastar algumas centenas de ocupantes de cargos comissionados e de funções gratificadas, mas afastou apenas alguns e mesmo assim teve de voltar atrás, como foi o caso do farmacêutico Amilton de Paula. Chegou a enviar para a Câmara um projeto de lei reduzindo em 10% o valor do seu salário, do vice, dos secretários e dos comissionados.

                SINSEP QUER UMA REDUÇÃO DE 50% - Para que os contribuintes não continuem sendo massacrados com aumentos abusivos do IPTU e de taxas para bancarem empréstimos que cortam direitos, como o caso da Previdência, ou os servidores municipais terem os próximos reajustes congelados, o Sindicato dos Servidores Públicos de São José dos Pinhais está colhendo assinaturas para aprovação de um projeto de iniciativa popular.

                Através deste projeto de lei, o valor dos salário do prefeito, do vice, dos vereadores dos secretários e dos cargos comissionados será reduzido em 50%. É de suma importância que a população apoie este projeto, procurando o Sindicato, telefone 3382-6364, para assiná-lo.


                PARA SER REFLETIDO – Enquanto a maioria do eleitores de São José dos Pinhais continuar votando no grupo de Setim, Chico Bhurer, Leopoldo Meyer e de Toninho da Farmácia, este é o preço que a população vai continuar pagando. (NESTE ANO TEREMOS ELEIÇÕES, APOSTE EM NOVOS NOMES!)

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