quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Eleição do Toninho da Farmácia sob suspeito VI (O que precisa ser explicado ao Cartório da 8ª Zona Eleitoral, sobre a investigação que apura se a Justiça de São José dos Pinhais teve o mesmo rigor com Toninho como teve comigo)


                No início da semana que antecedia o dia da eleição, foi deixado na caixa de correspondência da minha residência uma pesquisa anônima, informando que entre os dias 19 e 25 de setembro foram ouvidas por telefone 3.383 pessoas, em dez dos principais bairros da cidade, e que deste total 57,79% não tinham candidato a prefeito, sem citar a intenção de voto a nenhum dos candidatos. Como este número superava em quase 6 vezes o da pesquisa que pontuou Toninho da Farmácia na liderança, portanto seis vezes mais confiável, e como o instituto que realizou a pesquisa era do grupo do Toninho, nada confiável, publiquei a referida pesquisa, obediente ao meu dever de ofício de jornalista, para que os eleitores ficassem sabendo que a eleição não estava definida e  que eles continuassem apostando no candidato da sua preferência, mas Toninho não permitiu que fossem informados.
                 Sob a alegação que as pesquisas precisam ser registradas, para passarem pelo crivo da Justiça, de modo que qualquer interessado possa conhecer em detalhes o cenário em que foram realizadas e se foram obedecidos os critérios mínimos que devem nortear a coleta de dados, Toninho, por meio da coligação que o apoiava, pediu à Justiça Eleitoral que fosse retirada a pesquisa e  foi atendido. Pediu também que fosse aplicada uma multa no valor de R$ 53.205,00 a R$ 106.410,00 e mais uma vez foi atendido, sendo dado 48 horas para me defender, com advogado. Como não tenho dinheiro para contratar advogado, porque faço jornalismo para servir  as pessoas com a informação e não para ganhar dinheiro, como o dono do jornal panfleto De Fato, e o dono da CN10 Comunicação que contratou a pesquisa e do jornal Correio de Notícias que as publicou, pedi  justiça gratuita e fui atendido.
                A partir de então dei início a uma investigação determinado em desvendar se este Judiciário teve o mesmo rigor com Toninho da Farmácia. Com base na Lei de Acesso à Informação solicitei uma sala e um técnico para analisar as pesquisas que pontuaram Toninho da Farmácia sempre na liderança e fui atendido, mas mediante exposição de motivos, o que fiz, solicitando o cenário em que foram realizadas as pesquisas, descrito pelo instituto, planilhas de custos de cada pesquisa, entre outros aspectos e a elaboração de uma ata, mas desta vez, o pedido foi negado, ficando para mim o ônus da investigação. Depois  de um mês de muito trabalho, em 15/12, encaminhei a este Cartório, quatro requerimentos da investigação que fiz, para serem entregues à Juíza Eleitoral, Dra. Luciani Regina Martins de Paula
              Todavia, o funcionário que me atendeu  levantou alguns impedimentos para recebê-los, mas recebeu, como tem sido desde o início e preciso que este Cartório continue recebendo minhas manifestações sobre a situação dos requerimentos para serem encaminhados a  Dra. Luciani, e assim  o ciclo deste imenso trabalho se complete. Caso contrário, entendo que perderei o foco desta tão importante causa. Fechado o ciclo, estou lançando desde já uma corrente entre pessoas de voa vontade para formar um fundo (doações para Conta 75.065-4, Agência 0982-2, Banco do Brasil) e com ele  contratar advogados e bancar as custas da ação de cassação do Toninho e de todos da sua coligação que infringiram a legislação eleitoral. Atenciosamente

Antonio Pereira dos Santos

São José dos Pinhais, 20 de dezembro de 2016

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