terça-feira, 8 de março de 2016

Novo pedido de vistas não vinga e o projeto de auxílio creche às mães sãojoseenses, proposto pelo vereador Leandro da Ninfer, é votado e aprovado



                Tramitando há 245 dias pelas comissões e gabinetes da Câmara, o projeto que institui o Programa Auxílio Creche às mães em fila de espera nas creches da Rede Pública do Município, no valor de meio salário mínimo por criança, finalmente, foi votado e aprovado em 1º e 2º turno. Ele vinha sendo travado por sucessivos pedidos de vistas, solicitados por vereadores da base aliada do prefeito Setim.
                No 1º turno, apenas um vereador votou contra o projeto e a votação se deu com absoluta tranquilidade. Possivelmente, porque os vereadores e vereadoras que eram contrários, acabaram se sensibilizando  ao tomarem conhecimento que o  auxílio creche para os filhos dos funcionários do Ministério Público já havia sido aprovado, enquanto o  auxílio para as mães não conseguia ser votado.
                Mas no 2º turno, uma manifestação da vereadora Nina Singer contrária à aprovação deste projeto, sob a alegação que ele é inconstitucional, provocou uma reviravolta, e um novo pedido de vistas  exigiu do presidente da Câmara, Silvio Monteiro, e do proponente, Leandro da Ninfer, uma atitude firme e corajosa na defesa do projeto, que acabou sendo aprovado com seis votos contrários.
                Houve também uma manifestação muito importante do vereador Feneme, sobre o argumento  que este projeto onera a Prefeitura. Feneme disse que este gasto pode ser coberto com o dinheiro que sobra todos os anos dos repasses feitos à Câmara. Em 2015 sobraram mais de 11 milhões de reais, quase quatro vezes  mais do valor  que a Prefeitura precisará gastar com o auxílio creche, segundo estimativa do vereador Leandro.
                Agora o projeto segue para a sanção do prefeito Setim e ele não tem nenhum motivo para vetá-lo, pois o dinheiro existe e em abundância. Basta vontade,  amor ao próximo e obediência às Leis Divinas.  Setim, no ocaso da vida, não seria louco de causar este aborrecimento a  Deus, que quer de cada um de nós,  que tem mais, ajude quem tem  menos. No caso, o dinheiro nem é do Prefeito, mas do povo.   Antoniopereirajornalista.blogspot.com 8/3/2016

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