Tramitando
há 245 dias pelas comissões e gabinetes da Câmara, o projeto que institui o
Programa Auxílio Creche às mães em fila de espera nas creches da Rede Pública
do Município, no valor de meio salário mínimo por criança, finalmente, foi
votado e aprovado em 1º e 2º turno. Ele vinha sendo travado por sucessivos
pedidos de vistas, solicitados por vereadores da base aliada do prefeito Setim.
No
1º turno, apenas um vereador votou contra o projeto e a votação se deu com
absoluta tranquilidade. Possivelmente, porque os vereadores e vereadoras que
eram contrários, acabaram se sensibilizando ao tomarem conhecimento que o auxílio creche para os filhos dos funcionários
do Ministério Público já havia sido aprovado, enquanto o auxílio para as mães não conseguia ser votado.
Mas
no 2º turno, uma manifestação da vereadora Nina Singer contrária à aprovação
deste projeto, sob a alegação que ele é inconstitucional, provocou uma
reviravolta, e um novo pedido de vistas exigiu do presidente da Câmara, Silvio
Monteiro, e do proponente, Leandro da Ninfer, uma atitude firme e corajosa na
defesa do projeto, que acabou sendo aprovado com seis votos contrários.
Houve
também uma manifestação muito importante do vereador Feneme, sobre o argumento que este projeto onera a Prefeitura. Feneme disse
que este gasto pode ser coberto com o dinheiro que sobra todos os anos dos
repasses feitos à Câmara. Em 2015 sobraram mais de 11 milhões de reais, quase
quatro vezes mais do valor que a Prefeitura precisará gastar com o
auxílio creche, segundo estimativa do vereador Leandro.
Agora
o projeto segue para a sanção do prefeito Setim e ele não tem nenhum motivo
para vetá-lo, pois o dinheiro existe e em abundância. Basta vontade, amor ao próximo e obediência às Leis Divinas. Setim, no ocaso da vida, não seria louco de
causar este aborrecimento a Deus, que
quer de cada um de nós, que tem mais,
ajude quem tem menos. No caso, o dinheiro
nem é do Prefeito, mas do povo. Antoniopereirajornalista.blogspot.com 8/3/2016
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