Estas
imagens de Bardaró sendo conduzido por policiais armados até os dentes, revelam
o único momento de um ladrão do colarinho branco que tem tratamento semelhante
a de um criminoso comum. A partir daí, a maioria dos presos é ouvida e liberada
(Bardaró e Duque na primeira prisão). Os que ficam presos, por cinco dias no
máximo, são acomodados em selas especiais. Os que têm este prazo prorrogado,
podem até consumir maconha (Alberto Youssef) e são soltos para responderem o
processo em liberdade. De vez em quando alguns são presos novamente e liberados dias
após (Bibinho, por exemplo). Os que são condenados, em sua maioria, os crimes
já prescreveram (Jaime Lerner, em várias condenações) e os que não prescreveram
são presos em regime semiaberto, em prisão domiciliar (Lalau, juiz que roubou
R$ l70 milhões) ou com direito de trabalharem durante o dia (José Dirceu) e em
pouco meses são soltos (quadrilha do Mensalão).
Mesmo
assim tem quem se comova por eles e condene a Polícia Federal por essas
prisões. É o caso de um advogado de São José dos Pinhais que se doeu por José
Genuíno e atacou a Polícia por ter feito essa “crueldade” com ele, um idoso que
não oferece nenhum perigo. Protestou nas redes sociais e até no Supremo, sem
levar em consideração que Genuíno roubou milhões de reais, usando como meio de
transporte o irmão, preso em uma de suas viagens com milhares de reais
escondidos na cueca. Felizmente o advogado não foi ouvido e a Polícia Federal
continua aplicando a única pena que lhe permitida. Bardaró é um exemplo. Idoso
como Genuíno, também não representa nem um perigo. Nomeado por Lula e mantido
por Dilma no cargo de diretor internacional da Petrobrás, pela ninharia de R$
100 mil reais por mês, pagos nós para roubar de nós, que só em propina embolsou
R$ 30 milhões, segundo dados do Ministério Público. Será que o advogado vai contestá-los? Antonio Pereira dos Santos (15/2/2015)
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