domingo, 15 de fevereiro de 2015

Impunidade I - Polícia federal arma esquema de segurança máxima para prender Nestor Bardaró, como tem feito com outros corruptos. Advogado que combate a revista Veja acha um exagero. Essa não teria sido a única forma de punir que a polícia encontrou?





                Estas imagens de Bardaró sendo conduzido por policiais armados até os dentes, revelam o único momento de um ladrão do colarinho branco que tem tratamento semelhante a de um criminoso comum. A partir daí, a maioria dos presos é ouvida e liberada (Bardaró e Duque na primeira prisão). Os que ficam presos, por cinco dias no máximo, são acomodados em selas especiais. Os que têm este prazo prorrogado, podem até consumir maconha (Alberto Youssef) e são soltos para responderem o processo em liberdade. De vez em quando alguns são presos novamente e liberados dias após (Bibinho, por exemplo). Os que são condenados, em sua maioria, os crimes já prescreveram (Jaime Lerner, em várias condenações) e os que não prescreveram são presos em regime semiaberto, em prisão domiciliar (Lalau, juiz que roubou R$ l70 milhões) ou com direito de trabalharem durante o dia (José Dirceu) e em pouco meses são soltos (quadrilha do Mensalão).
                Mesmo assim tem quem se comova por eles e condene a Polícia Federal por essas prisões. É o caso de um advogado de São José dos Pinhais que se doeu por José Genuíno e atacou a Polícia por ter feito essa “crueldade” com ele, um idoso que não oferece nenhum perigo. Protestou nas redes sociais e até no Supremo, sem levar em consideração que Genuíno roubou milhões de reais, usando como meio de transporte o irmão, preso em uma de suas viagens com milhares de reais escondidos na cueca. Felizmente o advogado não foi ouvido e a Polícia Federal continua aplicando a única pena que lhe permitida. Bardaró é um exemplo. Idoso como Genuíno, também não representa nem um perigo. Nomeado por Lula e mantido por Dilma no cargo de diretor internacional da Petrobrás, pela ninharia de R$ 100 mil reais por mês, pagos nós para roubar de nós, que só em propina embolsou R$ 30 milhões, segundo dados do Ministério Público. Será que o  advogado vai contestá-los?  Antonio Pereira dos Santos (15/2/2015)


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