No domingo passado, 1º/2,
encerramento das votações da eleição de 2014, Ademar Traiano, candidato
preferido de Richa, mesmo com as contas desaprovadas pelo TER (Tribunal
Regional Eleitoral do Paraná) tomou posse como deputado estadual, e se isto não
fosse pouco para quem está nesta situação, foi eleito presidente da Assembleia
Legislativa com os votos de 51 dos 54 deputados estaduais. O mesmo não
aconteceu com Arlindo Chinaglia, apoiado
por Dilma para comandar a Câmara Federal e com Assis Manoel Pereira, o escolhido
de Setim para presidir a Câmara
Municipal.
Candidato
único, graças a interferência de Beto Richa, sua eleição foi apenas um ato de
formalidade, porque o governador já havia encaminhado o processo para este
resultado, convencendo Ratinho a desistir da sua candidatura, para fazer parte, novamente, da
sua equipe de governo, como secretário de Desenvolvimento Urbano. Candidato
declarado a prefeito de Curitiba em 2016 e a governador em 2018, Ratinho deve ter
sido convencido que, para este fim, o cargo de secretário é mais importante que
o de deputado, especialmente, se for apoiado pelo governador.
Caso
Beto Richa tenha empenhado este apoio, Ratinho, o “menino prodígio” foi levado na conversa mais uma vez, porque Richa
não terá como apoiá-lo nem para prefeito, nem para governador. São candidatos a
prefeito de Curitiba, Ducci (vice de Richa quando este foi prefeito) e o
candidato de Ricardo Barros, esposo da vice-governadora. Para governador em
2018, são candidatos Rossoni, ex-presidente da Assembleia e Álvaro Dias, ambos
do seu partido (PSDB) e aliados. Por último, Ratinho virou réu por falsidade
ideológica, num processo movido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Antonio
Pereira dos Santos – 8/2/15
Veja abaixo notas a respeito,
publicadas nos jornais Correio Paranaense (CP) e Correio de Notícias (CN)
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