Na sessão da Câmara da última
terça feira, 3/6, a vereadora Lúcia Stoco fez uso da palavra, em explicação
pessoal, para elogiar o trabalho que vem fazendo o vice-presidente da Casa,
vereador Ido, que de fato é merecedor. Ido questiona três licitações, duas, na
sua opinião, por superfaturamento, e uma que ele considera desnecessária, por
se tratar da aquisição de roçadeiras para a Secretaria de Saúde, quando existe
empresas contratadas para a realização de serviços de roçadas nos prédios
públicos municipais.
Esta
aquisição, aparentemente desnecessária, mexeu com a sensibilidade da vereadora
que, no quarto mandato, conhece de perto o drama de quem depende da saúde pública do município. Recentemente
ela viveu na pele da sua família este drama. Uma prima da vereadora precisou de
sangue para não perder a vida e o Hospital São José não tinha para socorrê-la,
por inexistência de um banco de sangue. Da teoria que “em boca fechada não
entra mosca”, a vereadora não resistiu e soltou a língua.
Disse
que com o dinheiro que vai ser gasto com a aquisição de roçadeiras desnecessárias, a Secretaria deveria
construir um banco de sangue. Comentou o drama sofrido pela sua prima e
encerrou a fala. Pessoalmente, explicou que o hospital que mencionou é o São
José, mas pediu para não escrever a respeito, porque o diretor do hospital
chegou a mostrar até o local onde deve ser construído um banco de sangue. A
vereadora só não se tocou que ele já dirigiu este hospital e não construiu.
Especialista
em fazer política para se dar bem (ler matéria no final deste blog), este
cidadão, por onde passou, não deixou nada de bom. Apenas sugou o néctar do
poder e quando diretor do referido hospital ainda se envolveu em gestão
fraudulenta de convênios e acabou condenado pelo Tribunal de Contas do Estado a
devolver dinheiro, virando “Ficha Suja”, argumento que Setim usou para se
defender das pressões do promotor público Divonzir Borges, quando este lutava para que o referido fosse secretário
da Saúde.
Antonio
Pereira dos Santos
Junho/2014
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